O que fazer em janeiro e fevereiro no Itaim Paulista?

É possível ter um faturamento decente nos piores meses do ano?

Sem dúvida nenhuma, janeiro e fevereiro são meses letárgicos e sonolentos, onde a maioria das pessoas estará, em algum momento, de férias. A retração na demanda com relação a vendas e serviços oferecidos proporcionada por este bimestre representa um declínio expressivo para a grande maioria das empresas. Com certeza, é o pior período do ano para o comércio e para a indústria, que, na grande maioria das vezes, fica com um faturamento que deixa seriamente a desejar, muitas vezes não sendo nem mesmo o suficiente para pagar as despesas. É possível, no entanto, quebrar este paradigma, e ter nestes dois meses atípicos um faturamento relativamente razoável, ou similar aos demais meses do ano?
É possível, mas dentro de alguns limites. Existem exceções, mas a verdade é que para a grande maioria das empresas, janeiro e fevereiro jamais irá se equiparar aos demais meses do ano. Evidentemente, conquistar um faturamento decente nestes dois meses depende de uma série de variáveis, e muitas delas você não será capaz de controlar. Portanto, mesmo que você se esforce bastante, nem sempre seus esforços serão recompensados. Mas, ainda assim, é melhor do que ficar parado, contando o estoque, não é mesmo?
Uma coisa que ajuda algumas empresas neste período do ano é a prospecção de novos clientes, bem como de clientes inativos. O que pode ser feito de três maneiras: por e-mail, por telefone e presencial. E-mails raramente darão resultado – embora você não deva descartar de imediato esta possibilidade – mas definitivamente ligar para possíveis clientes, e agendar um horário para visita, sem dúvida nenhuma, costuma ser a melhor forma de se manter ocupado neste período do ano. Você preencherá a sua agenda com atividades profissionais, e, dependendo das circunstâncias, conseguirá abrir alguns novos clientes, além dos antigos que, por uma razão ou outra, deixaram de comprar de você. Ao menos, conseguirá solicitações para elaborar alguns orçamentos, que poderão eventualmente transformarem-se em pedidos, e serem negociados.
É claro que você deve ser realista. Na grande maioria das vezes, você entrará em contato com vinte e cinco possíveis clientes, será contatado para fazer seis orçamentos, e destes seis, dois – quando muito – serão efetivados de fato em um pedido. Não se sinta frustrado se, depois de fazer o melhor possível, o cliente desistir, e o negócio acabar não se concretizando. Lembre-se: você não controla as circunstâncias – ao menos, não todas elas –, e assim como você está se esforçando ao máximo para não fechar o mês no vermelho, seu prospectivo cliente provavelmente passa pelos mesmos desafios. Obviamente, quanto mais clientes você visitar, mais chances terá de vender. Mas não crie expectativas muito altas. Você sem dúvida nenhuma aumentará as suas chances, mas isso não quer dizer que resultados factuais serão obtidos. Ao menos, não imediatamente.
Como tudo na vida, não existe uma fórmula garantida para o seu sucesso no primeiro bimestre do ano. Embora seu esforço e perseverança contem muito, tenha em mente que você nem sempre conseguirá os resultados desejados. E isso de forma alguma significa que você é um incompetente, ou um fracassado. A paralisia gerada nos primeiros dois meses do ano jamais poderá ser plenamente revertida.
Lembre-se: ter iniciativa em abrir novos clientes, além de mantê-lo ocupado, expandirá suas possibilidades de sucesso. Se você se mantiver atarefado, estes dois meses, além de passarem rápido, poderão ser concluídos com relativo êxito. Mas nunca se sinta frustrado se suas metas não forem atingidas. O mercado é regido por uma série de fatores oscilantes e variáveis, dos quais nós, infelizmente, pouco ou nenhum controle temos.

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Contabilidade no Itaim Paulista

Quais métricas de vendas sua empresa deve acompanhar no Itaim Paulista?

Como diz um velho ditado, “vender é uma arte”. Mas para falar a verdade, vender também é uma ciência!
Assim como o marketing digital, acompanhar métricas de vendas dentro da sua empresa é indispensável para entender se o seu time comercial está mandando bem na hora de conquistar novos clientes.
Conhecer as principais métricas é indispensável, assim como definir quais serão os KPI’s – indicadores–chave de performance – que serão acompanhados pela sua empresa.
Para te ajudar nessa tarefa, separamos as métricas de vendas mais importantes que você precisa conhecer.
Assim, vai ficar muito mais fácil mensurar e acompanhar os resultados que os seus vendedores estão obtendo.
Preparado? Vamos lá!

Oportunidades (leads) em aberto no total e por vendedor

Quantas leads cada vendedor está trabalhando no momento? Esse é um número que você precisa acompanhar e por isso ele abre o nosso post!
O número de oportunidades em aberto no total, e por vendedor, é uma métrica que permite acompanhar quantas leads estão sendo contactadas e ativadas pelo seu time comercial.
Esse número vai te dizer duas coisas: 1 – quantas leads estão chegando no seu pipeline de vendas e 2 – qual o total de oportunidades que os seus vendedores precisam trabalhar.
Se ao acompanhar essa métrica, você perceber que o time de vendas não tem leads o suficiente para trabalhar, pode ser a hora de expandir a sua estratégia de geração de leadspara crescer de forma rápida e efetiva o seu pipeline de vendas.
Quando os vendedores recebem poucas oportunidades de venda, provavelmente eles não fecharão a maioria desses contatos – de acordo com a taxa de conversão de vendas – o que vai resultar em uma receita baixa para a sua empresa. E ninguém quer isso, não é mesmo?
Ao mesmo tempo, eles terão um “tempo livre” que custa dinheiro para o negócio, já que eles poderiam estar entrando em contato com mais leads e explorando mais oportunidades de negócio.
Da mesma forma, essa é uma métrica que funciona da maneira oposta: você pode analisar se os seus vendedores estão sobrecarregados com leads. Ou seja, se o pipeline deles está tão cheio que não é possível trabalhar essas leads da maneira adequada.
O número ideal de oportunidades que cada vendedor deve trabalhar varia de acordo com diversos pontos do negócio. Tamanho da venda, duração da jornada de compra, qualificação das leads, experiência do profissional.
Saber onde está o equilíbrio nem sempre é fácil, mas acompanhando essa – e outras métricas – é possível descobrir onde está o ponto de conversão, de acordo com a duração de uma venda, taxa de conversão e outros fatores da negociação.

Negociações concretizadas no total e por vendedor

No final das contas, o que faz a diferença para o negócio são as negociações que foram fechadas, não é mesmo?
Negociações concretizadas são todas aquelas que chegaram em um fim, seja uma conversão ou não. É o número total de oportunidades que foram aproveitadas pelo seu vendedor, podendo elas serem divididas em close-won e close-lost.
Ou seja, aquelas que foram concretizadas e resultaram em uma venda, e aquelas que foram concretizadas mas não resultaram em uma venda.
Essa é uma métrica que ajuda a entender como está o rendimento de cada vendedor e também em quais áreas eles estão atuando melhor.
O rendimento é relativo à quantidade de oportunidades que foram trabalhadas. Também é possível observar o rendimento de acordo com a origem de cada lead, seja ela SQL, MQL,prospecção, etc.
Observando o número de negociações concretizadas, é possível analisar se o seu pipeline de vendas está crescendo, se o seu representante de vendas está melhorando e se o pipeline de cada vendedor está sendo trabalhado de forma eficiente para o alcance de metas.

Média de preço das vendas

O que vai manter o negócio rodando é a receita total gerada pelas vendas. Também conhecido como ticket médio, essa é uma métrica que permite acompanhar o quanto as leads estão dispostas a gastar, em média, com a sua empresa.
A média do preço da vendas é obtida com a soma total da receita, dividida pelo número de vendas close-won. Assim, é possível saber quanto os novos clientes gastam, em média, com o seu produto e também qual é a receita média gerada por cada vendedor.
Com o tempo, essa métrica vai ajudar o negócio a mapear oportunidades de venda que estão tanto dentro, quanto fora da faixa média de gastos dos clientes.
Dentro do pipeline de vendas, oportunidades que estão muito acima do ticket médio (geralmente 3 vezes ou mais) são marcadas, já que a as taxas de conversão tendem a ser menores e o ciclo de vendas é mais longo.
Quando você identificar oportunidades fora do padrão, assinale–as e procure o vendedor responsável por aquela lead. Converse com ele sobre essa oportunidade e analise se essa não é uma lead que precisa ser melhor trabalhada ou transferida para outra seção do time de vendas.
Essa também é uma chance de você entender se o vendedor prefere vendas menores, ou até mesmo se ele está dando descontos constantes, o que reduz a receita geral do negócio.

Tempo médio de uma venda

Diferentes produtos e mercados possuem necessidades diferentes na hora de vender. Ainda mais importante é saber quanto tempo os seus vendedores realmente passam vendendo. Afinal, essa é a função mais importante, não é ?
O tempo médio de uma venda te ajuda a identificar qualquer empecilho ou dificuldade no processo de venda. É importante ter em mente a jornada de compra e o ciclo de venda – vamos falar mais sobre isso em um instante – mas um outro ponto que costuma tomar muito tempo dos vendedores é a procura por conteúdo relevante.
A informação é a base de uma boa venda, por tanto, contar com um software de CRM ou fornecer conteúdo regularmente para o seu time de vendas pode ser uma boa solução para agilizar o processo e reduzir o tempo gasto para fechar uma venda.

Taxa de conversão

A taxa de conversão é uma velha conhecida tanto de times de marketing, quanto de vendas. Ela mostra quantas leads realmente se tornaram clientes, ou seja, quantas oportunidades se enquadram no close–on.
Essa métrica ajuda a entender como está o rendimento de cada vendedor, quais oportunidades de negócio se enquadram melhor no tipo de cliente que a empresa busca e como cada representante de vendas converte novos clientes para o negócio.
Ela é medida considerando o número total de leads no pipeline do representante, multiplicado pela quantidade de leads convertidas em clientes, dividido por 100.

Ciclo de venda

Cada empresa possui um ciclo de venda diferente para cada produto, ou serviço que oferece.
O ciclo de venda é o tempo total gasto para concretizar uma transação. Desde o primeiro contato da lead com a empresa, até a assinatura do contrato e o início do fornecimento do serviço.
Conhecer a duração do ciclo é uma métrica que mostra quanto tempo um usuário leva para se tornar um cliente, o que influencia no processo de venda, no tempo médio por reunião, quantidade de reuniões e outros processos inseridos nesse meio tempo.
Se um vendedor está fechando negociações muito rápido para um produto que tem um ciclo de vendas médio ou longo, ele pode ter algum insight interessante sobre o processo.
Se o contrário está acontecendo, é hora de sentar e descobrir qual parte do processo está apresentando dificuldades para o profissional. O ciclo de vendas geralmente é medido em dias!

Tempo médio de resposta das leads

O ritmo dos negócios está cada dia mais rápido. E o tempo médio de resposta das leads é um bom indicador sobre quão ágil deve ser o seu processo de venda!
Novamente, cada negócio terá leads com uma característica. Mas para definir as melhores ações à serem tomadas, é preciso entender em quanto tempo suas leads retornarão os contatos do seu time de vendas.
Essa métrica é essencial para montar processos efetivos. Por exemplo, se as suas leads esperam contatos rápidos do sales rep, mas ficam dias sem receber um retorno, pode ter certeza que as chances de conversão caem drasticamente. E o oposto também é válido!
O tempo médio de resposta das leads costuma ser medido em dias e é muito relacionado ao ciclo de venda e à jornada do cliente.

Taxa de contato dos vendedores

Quantas leads cada vendedor entra em contato por dia? Qual é a média geral? Vendedores com uma taxa maior vendem mais?
A taxa de contato dos vendedores mostra quantas leads do pipeline de vendas foi alcançada, ou seja, teve uma reunião marcada.
Esse é um número que mostra se o tempo dos vendedores está sendo bem gasto (principalmente se cruzado com o tempo médio de uma venda). É importante para ajudar a definir metas, criar um SLA – service level agreement – e medir o rendimento de cada representante.

Taxa de Follow-ups

Uma venda não se fecha sozinha!
Os follow–ups são reuniões consecutivas que cada vendedor faz com suas leads para fechar o negócio. Cada empresa tem uma demanda por follow–ups, mas todas devem fazer essas reuniões!
Essa métrica mostra quantas leads estão progredindo na jornada de compra, e se os seus vendedores estão ativando essas oportunidades e seguindo com o processo de vendas.
Ela pode der insights sobre o ciclo de venda e também ajudar a otimizar os processos, de acordo com o número de reuniões necessárias para fechar uma venda, por exemplo.
Separamos algumas das métricas mais importantes que você deve acompanhar no seu time de vendas! Para encontrar aquelas que você deseja tornar KPI’s, analise as que mais se encaixam no seu tipo de negócio e nos processo de vendas. Depois disso, é hora de começar a mensurar e otimizar as suas ações.
Fonte: http://saiadolugar.com.br/metricas-de-vendas/

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Contabilidade no Itaim Paulista

As dicas essenciais para ser um MEI de sucesso no Itaim Paulista

O microempreendedor individual deve tomar uma série de cuidados para fazer da sua empresa uma história de sucesso!
No Brasil, existem cerca de 5,6 milhões de empresários cadastrados como microempreendedores individuais (MEI). Muitos deles tocam os seus negócios sozinhos e de casa, trabalho que só traz bons resultados se realizado com disciplina e planejamento.
Este foi o caso dos empreendedores por trás do Grupo Vonin, que começou há dois anos como MEI e faturou R$ 1 milhão em 2015. A empresa produz e vende máquinas para a indústria alimentícia.
A primeira iniciativa empreendedora dos jovens amigos Renan Aurora Araújo, 25 anos, e Felipe Andrade, 27, foi vender perfumes importados no Brasil. Mas o projeto não virou. “Marinheiro de primeira viagem não costuma dar certo”, diz Araújo.
Depois dessa experiência “ruim”, os dois voltaram ao mercado de trabalho. Foi ai que outra ideia de negócio surgiu: Andrade prestava serviços para uma empresa de máquinas para grandes players da indústria alimentícia e notou que os pequenos e médios empresários do ramo não eram atendidos.
O amigo Anderson Carvalho, 29, também entrou na sociedade. Andrade e Carvalho cuidavam dos processos de montagem e Araújo tocava o site e o setor comercial da Vonin, empresa que ganhou esse nome em razão da combinação das palavras “vontade” e “inteligência”. “Era tudo que nós tínhamos naquele momento”, diz Araújo.
Os empreendedores dividiam as atividades entre o quarto de Andrade e a laje da casa de Carvalho durante um ano e oito meses. Para manter a disciplina, os três seguiam uma rotina de trabalho normal, das 8 às 18 horas. “A gente não queria brincar de ser empresário, mas, sim, fazer a coisa acontecer”, diz.
Um fator que ajudou o negócio foi a participação como expositor da Vonin na Feira do Empreendedor SP 2015. Lá tiveram a oportunidade de fechar negócios com novos clientes. Depois disso, a empresa alcançou uma média de venda de cinco a dez máquinas por mês, com valores entre R$ 6 mil e R$ 100 mil.
No portfólio de produtos estão dosadoras, tanques de derretimento, cobrideiras, túneis de resfriamento e uma dosadora de trufas.
Hoje, a empresa está faturando R$ 1 milhão, valor quatro vezes maior do que um ano atrás. Desta vez, em uma sede própria e adequada dentro de um condomínio de empresas.
Olhar do especialista
Mas nem sempre as histórias dos microempreendedores individuais (MEI) são casos de sucesso como o da Vonin. Segundo Filipe Rubim, consultor do Sebrae-SP, muitos empreendedores se perdem na falta de planejamento pessoal e na desorganização em relação às taxas tributárias que envolvem a rotina do pequeno empresário.
Para isso não acontecer, o potencial empreendedor que deseja se tornar um MEI deve tomar cuidados como consultar a legislação da sua cidade e buscar referências de sucesso.
A formalização, feita pelo Portal do Empreendedor, exige RG, CPF e número do último recibo da declaração de imposto de renda (ou título de eleitor, caso não tenha declarado). Depois disso, o empreendedor acessa um campo para preencher os dados da sua empresa e no documento gerado já constará o número do seu CNPJ.
1. Tributação
A partir do momento que se torna um MEI, o empreendedor deve pagar um valor mensal de tributos: o Documento de Arrecadação Simplificada (DAS) corresponde ao valor fixo mensal de R$ 45 (Comércio ou Indústria), R$ 49 (prestação de Serviços) ou R$ 50 (Comércio e Serviços). “Caso ele não cumpra, sua empresa está sujeita a sanções, multas e juros.”
2. Legislação
Depois de formalizado, o empreendedor deve buscar a legislação do seu município para saber se pode trabalhar com o que deseja dentro de casa naquela região. “Isso pode ser um fator de impedimento para a criação do seu negócio. É vital que as pessoas busquem esse tipo de informação”, diz.
3. Conscientização
“A primeira coisa que o empreendedor precisa tomar consciência é de que ele não é mais um trabalhador comum, mas, sim, um empresário”, afirma Rubim. Por isso, ele deve traçar um bom plano de negócios e buscar as características de empreendedores de sucesso, como espírito de liderança, motivação, planejamento e metas.
4. Riscos calculados
Para Filipe Rubim, o empreendedor bem sucedido corre riscos, mas não de maneira aleatória. Em um ano de crise, investir de maneira correta e focada pode ser um diferencial para o negócio. “Tem que ser planejado. O risco calculado é um dos fatores mais importantes para os negócios que querem crescer.”
5. Saber a hora de mudar
Quando a empresa começar a tomar maiores proporções, pode ser a hora de pensar em crescer e se formalizar como microempresa. Para isso, é indicado que o controle das finanças esteja altamente apurado, porque uma mudança como essa implicaria em novas e maiores tributações. “O faturamento aumenta e as obrigações também. É um movimento que deve ser planejado minuciosamente”, diz.
Fonte: http://revistapegn.globo.com/
Conte conosco para se livrar da burocracia!

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8 dicas para abrir seu primeiro negócio no Itaim Paulista

 
Alguns fatores para chegar ao sucesso escapam ao controle do empreendedor, mas entregar uma boa lição de casa ajuda a criar as condições ideais para recebê-lo.
Embora o índice de mortalidade das empresas nascentes esteja caindo no Brasil, boa parte das microempresas não consegue superar os primeiros anos de vida. Entre os motivos, estão a falta de planejamento e de experiência, pouco capital para investir e má gestão. Confira 8 pontos que merecem a atenção dos novos empreendedores antes de abrir o primeiro negócio:
1. Aposte na experiência
Se o empreendedor não tem experiência na área em que deseja iniciar uma empresa, uma boa dica é procurar um sócio, funcionário ou até mesmo uma consultoria que já tenha certa experiência no ramo em questão.
2. Adquira capacitação e conhecimento
A busca pelo conhecimento sobre a área em que se quer atuar é fundamental. Cursos de capacitação são importantes para entender melhor os problemas cotidianos, desenvolver a capacidade de identificá-los e solucioná-los de maneira rápida, eficaz e mais econômica possível.
3. Elabore um plano de negócios
Começar uma empresa sem um bom plano de negócios é o primeiro passo para o fracasso. Defina a estrutura operacional da empresa, crie um plano financeiro detalhado com o total do investimento, capital de giro, custos e previsão de rentabilidade da empresa no 1º, 2º e 3º ano. É aconselhável também criar um plano de marketing para identificar o público-alvo, mercado e estratégias de venda.
4. Gere valor para o cliente
Para se destacar em um mercado com tantos concorrentes é preciso levar em conta a importância de ter um diferencial e gerar valor para o cliente. Responder a perguntas do tipo: “Como mostrar que a minha empresa existe? Por que o cliente me daria a preferência? Qual é o meu diferencial?” ajudam a identificar e implementar novas estratégias.
5. Faça investimentos assertivos
Geralmente o empresário possui o capital necessário para o investimento, mas não consegue identificar de forma correta onde deve investir o dinheiro. Áreas como marketing, capacitação de funcionários e estruturais devem ser priorizadas, pois estão ligadas diretamente ao cliente e ao funcionamento da empresa.
6. Mantenha capital de giro suficiente
Antes de iniciar as atividades, tenha em mãos pelo menos o montante suficiente para manter as despesas gerais da empresa por um ano. Os primeiros meses são de adaptação ao mercado e não geram grande entrada de dinheiro no caixa, o que pode não ser o suficiente para pagar despesas essenciais da empresa.
7. Separe as finanças pessoais das finanças da empresa
Uma dica é estipular um salário para o proprietário, que deverá ser retirado juntamente como o pagamento dos funcionários. Evitar retirar dinheiro fora das datas pré-fixadas para o pagamento e manter bem estruturado o controle financeiro da empresa também são tarefas importantes.
8. Controle a ansiedade
A ansiedade pode causar grande frustação antes mesmo que clientes importantes tenham conhecimento de que sua empresa existe. Inúmeros fatores podem atrasar o reconhecimento da empresa, por isso os esforços devem ser direcionados corretamente, na busca por conhecimento e capacitação, vontade de trabalhar e incentivos para inovar.
Vinicius Roveda é CEO da ContaAzul.
Fonte: https://endeavor.org.br/8-dicas-para-abrir-seu-primeiro-negocio/
 

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Prosperidade nos negócios: O que esperar de 2017 no Itaim Paulista?

Um ano novo começa e 2017 vem com expectativas de grandes oportunidades. Esse é o momento perfeito para você ter prosperidade nos negócios!
Não importa se você tem um negócio pequeno em um bairro da sua cidade ou se já conseguiu expandir, entender como está a economia brasileira, quais são as perspectivas para o mercado e quais são as tendências para 2017 é fundamental.
É por isso que nós criamos este post. Nosso objetivo é que você tenha uma visão mais ampla do mercado e comece 2017 com o pé direito! Afinal de contas, quem não arrisca, não petisca! Mas é bom correr riscos moderados.
Vamos ver, então, como ficou o mercado em 2016 e o que esperar de 2017?

Balanço do mercado em 2016

Não dá para negar que 2016 foi o ano que atingiu a todos. Aumento da inflação, elevação do dólar, impeachment… foram tantos fatos políticos e econômicos que ficar listando aqui seria muito complicado.
Mas vamos deixar a retrospectiva para quem é especialista nisso. Nosso foco é entender como ficou o mercado em 2016. Para isso, precisamos analisar alguns elementos separadamente.
Vejamos o que considerar:

PIB

O Produto Interno Bruto é o somatório dos valores de bens e serviços finais produzidos no país. Esse índice é muito importante porque mede a atividade econômica da nação e seu nível de riqueza, já que quanto mais se produz, mais se consome, investe e vende.
Em 2016, o PIB contraiu. Esse foi o segundo ano consecutivo de retração desse indicador. Até setembro, a queda era de 4% se comparado aos nove primeiros meses de 2015. Em dezembro, a previsão do índice foi revista para – 3,43% em relação a 2015.

Contas públicas

Logo no começo do ano, o então ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, indicou que o déficit das contas públicas chegava a R$ 60,2 bilhões. Esse cenário era bem diferente do que tinha sido aprovado em 2015, quando havia um superávit de R$ 30,5 bilhões.
Ou seja, havia um saldo negativo quando o governo comparou todas as receitas e as despesas. Em bom português, estava se gastando muito mais do que se arrecadava.
Devido ao número negativo, Barbosa previu que o déficit orçamentário do país fecharia em R$ 96,7 bilhões. Com o impeachment da presidente Dilma Roussef, o vice Michel Temer assumiu o posto e colocou Henrique Meirelles como ministro da Fazenda.
Meirelles reviu novamente os dados e decretou: o déficit deve ficar em R$ 170,5 bilhões, número que foi aprovado pelo Congresso.

Dólar

Esse foi um ponto que melhorou desde o início de 2016. Se o ano começou com uma grande desvalorização do real, essa tendência reduziu nos meses seguintes. Em valores absolutos, o dólar passou de R$ 4,16 para R$ 3,10.

Inflação

A inflação oficial é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o resultado não foi muito bom ao longo de 2016. Quem sentiu foi o seu bolso, como consumidor e empresário.
Esse indicador chegou a 10,71%, mas o Banco Central conseguiu controlar e reduzir. Nos 12 meses que encerraram em outubro, o resultado foi de 6,99%. Já no início de dezembro, a expectativa do boletim Focus do Banco Central (Bacen) reviu a inflação para 6,52%.

Taxa de juros

Esse índice é regulado pelo Bacen por meio da Selic, considerada a taxa básica e juros. Sempre que é necessário intervir na economia, o governo aumenta ou diminui a Selic para conter os juros e, consequentemente, a inflação.
Em 2016, houve quedas na Selic, situação que não ocorria desde julho de 2015. A taxa fechou o ano em 13,75% e há previsão de mais reduções em 2017.

E 2017?

Bom, se o cenário não foi tão otimista em 2016, a verdade é que a economia deve recomeçar a crescer em 2017. A previsão é que a economia cresça 1%, segundo o Portal Brasil, o que já é bom considerando que ocorreram duas quedas seguidas.
A recuperação vai ser um pouco lenta, mas deve se intensificar nos últimos 3 meses do ano, quando deverá haver uma alta de 2,8%. Isso deve trazer uma expectativa ainda melhor para 2018.
Mas o que isso significa na prática para você? Pode continuar apostando, porque haverá grandes oportunidades para quem souber se atentar às tendências e apostar naquilo que é certo.

Tendências de 2017 para você ter prosperidade nos negócios

Vamos ver, então, quais são as possibilidades de investimentos para o ano que se aproxima:

E-commerce

O aumento das vendas do comércio eletrônico vai se intensificar e a demanda tende a crescer. Se você ainda não está investindo no e-commerce, mude já!
De acordo com o relatório Webshoppers, do E-bit, o primeiro semestre de 2016 indicou um aumento de 5,2% no faturamento das vendas online, alcançando o total de R$ 19,6 bilhões.
Dois motivos importantes que colaboraram para esse aumento foram a elevação dos consumidores virtuais ativos, que chegou a 31%, e o aumento das vendas por dispositivos móveis, cuja alta foi de 18,8% no semestre.
A dica é: se você já tem um negócio físico, aproveite e venda também pela plataforma digital. Isso vai expandir suas vendas e a possibilidade de alcançar novos públicos. Sem contar que é uma forma comparativamente mais barata de atingir o sucesso.

Startups

Esse modelo de empresa começou a ser implantado há alguns anos e ganhou muita força ultimamente. A sacada desses negócios foi trabalhar com tecnologia da informação e dados em massa, que impactam diretamente a experiência do usuário.
O cenário de 2017 para as startups passa principalmente por 4 áreas:

Ferramentas que melhoram o conceito de escala de produção

Alguns exemplos são o tratamento de efluentes de forma local e a geração de energia limpa. Essas soluções devem ser financeiramente viáveis e trazer contribuições para a sociedade, como redução da poluição;

Serviços financeiros

Cada vez mais o mercado trabalhará com os meios de pagamentos digitais, as bitcoins e os robôs de investimentos;

Serviços de saúde que requerem tecnologia

Especialmente o mapeamento de DNA e os prontuários atualizados em tempo real;

Ferramentas que melhoram o transporte e a mobilidade

Temos como exemplos os drones, os carros sem motorista, entre outros. A ideia é facilitar o transporte nas grandes cidades.

Negócios locais

Apesar do mundo digital estar cada vez mais forte, os negócios locais também estão crescendo. Se você tem um, aproveite essa onda!
A dica aqui é se diferenciar da concorrência e chamar a atenção dos consumidores por meio da valorização dos itens de origem, que demonstram quais são suas raízes.
Essa tendência não exclui o e-commerce. O varejo agora tem o lema: “pense localmente, aja globalmente”. Ou seja, invista nos produtos locais, mas os ofereça pela internet.
Dessa forma, você consegue atender um público bem específico, mas expandir seus horizontes e o seu negócio.

Franquias

Enquanto muitos negócios passaram dificuldades em 2016, as franquias continuaram crescendo. Em 2015, o aumento foi de 8,3% e a expectativa é que a alta de 2016 seja de aproximadamente esse percentual, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF).
Se você não quer investir muito, a dica é trabalhar com quiosques ou serviços. Os quiosques são modelos de franquias mais baratas, mas que permitem a você trabalhar com grandes marcas.
Há opções nas áreas de artigos esportivos, beleza, bebidas, alimentação, realidade virtual etc. O benefício é contar com o suporte da franqueadora e fazer um investimento bem mais baixo que uma franquia tradicional.
Já as franquias de serviços são outras boas opções para atuar nos ramos de TI, medicina, gestão financeira, entre outros.

Saúde e nutrição

Como sempre, a alimentação é um negócio promissor. Mas dessa vez vem acompanhada dos cuidados com saúde. O aumento de pessoas preocupadas com esses dois quesitos é notável e vale a pena apostar nesses segmentos.
Em 2017, uma tendência que deve se fortalecer é a da alimentação saudável. Projetos de salada no pote, delivery de comida saudável, combos voltados para o emagrecimento ou para pessoas intolerantes a glúten e lactose são um diferencial.
Na esteira disso, os food trucks continuam no páreo. A proposta é entregar produtos de qualidade artesanal, frescos e que sejam gostosos.
Mas não podemos nos esquecer dos aplicativos para medir calorias, anotar registros nutricionais, verificar hábitos esportivos etc.
Ou seja, aposte em alimentação e saúde e se conseguir aliar esses dois elementos, melhor!

Gestão de pessoas

A gestão de pessoas é uma tendência forte, porque os empreendedores já chegaram à conclusão de que colaboradores felizes são mais produtivos e ajudam a empresa a se destacar da concorrência.
Para se adequar a essa nova realidade, o treinamento é crucial. Em 2017, a ideia não será mais ensinar as mesmas capacidades e habilidades para todo mundo, mas sim focar nos pontos positivos do empregado e investir em seu talento natural.
Outra possibilidade será oferecer o treinamento para funcionários remotos, ou seja, que trabalham em casa. Nem sempre existe essa possibilidade, mas o home office vem crescendo devido ao nível de estresse dos colaboradores e ao trânsito das grandes cidades.
Essa é uma forma de conseguir aliar produtividade, satisfação da empresa e do colaborador e qualidade de vida no trabalho. Como não gostar?
Assim, fica evidente que 2017 será um ano de grandes oportunidades para qualquer empreendedor. Esperamos que você tenha muita prosperidade nos negócios e que possa aplicar nossas dicas no seu dia a dia!
Fonte: http://saiadolugar.com.br/prosperidade-nos-negocios/

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20 dicas para você vencer o medo de montar um negócio de sucesso no Itaim Paulista


Atire a primeira pedra quem nunca teve vontade de montar um negócio. Seja numa situação de desemprego, seja pela vontade de ganhar autonomia, todo mundo já foi cutucado pelo desejo de se tornar o próprio patrão. Mas a grande questão é: quantos desistem de colocar o seu sonho em prática? A maioria dos “aspirantes” a empresários, com certeza, joga a toalha antes mesmo de dar o primeiro passo. A razão está no medo. As pessoas têm pavor de apostar seu capital na montagem de um negócio e acabar perdendo investimentos que muitas vezes demoraram anos para serem acumulados.
Marcos Hashimoto, coordenador do Centro de Empreendedorismo do Insper, diz que o Brasil tem muitas oportunidades, mas os empreendedores não estão bem preparados para aproveitá-las. E acabam sucumbindo. Um exemplo é que cerca de 27% das micro e pequenas empresas paulistas fecham as portas no primeiro ano de existência. Além dos ventos muitas vezes desfavoráveis que afetam a economia brasileira, a razão para o fracasso está na falta de planejamento. Com os pés no chão, a chance de vencer a insegurança e ser bem-sucedido aumenta muito.
Os que alcançam o sucesso são aqueles que corretamente identificam as oportunidades e tiram bom proveito delas. E que não se intimidam. “Acima de tudo, é importante ter perseverança, determinação e não se deixar levar pelas circunstâncias agressivas, que muitas vezes ameaçam a construção de um negócio. É fundamental levantar-se rapidamente das quedas”, afirma Hashimoto.
Apesar de todos os empecilhos, o número de pessoas que se aventuram em busca de seus ideais é grande no Brasil. Não é à toa que o país está sempre em lugar de destaque quando se fala em empreendedorismo. Paulo Veras, ex-diretor geral do Instituto Endeavor, diz que o perfil do brasileiro é marcado por ousadia. “O brasileiro se sente mais confortável em lidar com o risco do que outros povos”.
O medo que envolve montar um negócio estará sempre presente. Ele é até saudável, desde que não imobilize. O livro Como Fazer uma Empresa Dar Certo em um País Incerto, editado pelo Instituto Endeavor, descreve a importância do medo: “(…) O medo de não dar certo é absolutamente essencial, pois serve para que o empreendedor conheça seus limites e calcule o tamanho de seus riscos”.
Se você se inclui no universo de candidatos a empreendedores que têm vontade de montar um negócio, mas estão tomados pelo medo dos riscos e incertezas, juntamos 20 dicas (que podem ser lidas nas próximas páginas desta reportagem), dadas por especialistas em empreendedorismo, para ajudá-lo a criar coragem para ir em frente e construir uma história de sucesso. Dê seu primeiro passo e boa sorte!
Fonte: http://revistapegn.globo.com/

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Como escolher a franquia certa no Itaim Paulista

Conhecer bem seu perfil, habilidades e características é essencial para definir qual é o melhor estilo de negócio e segmento para atender aos seus objetivos.

Analise seu perfil

Antes da decisão de compra de uma franquia, é fundamental que o candidato a franqueado se questione sobre alguns pontos. Iniciar o processo de compra pela autoanálise auxiliará para que o ato de empreender seja uma experiência bem-sucedida.
Adquirir uma franquia não tirará do franqueado as responsabilidades sobre a gestão de sua empresa. Gerir pessoas, manter sua contabilidade em dia, calcular e correr riscos, aceitar decepções, tomar decisões gerenciais, participar do dia a dia da operação, muitas vezes consumindo finais de semana ou longas jornadas de trabalho, são algumas das atribuições que cabem ao franqueado.
É preciso entender que será necessário trabalhar muitas horas por dia. Certamente o franqueado irá suar a camisa bem mais do que no tempo que era empregado e lidar com os mais variados tipos de clientes e funcionários – pessoas com comportamentos e atitudes distintas.
Alguns pontos que devem ser observados são:

Capacidade financeira

Antes de adquirir a franquia, é necessário saber qual é o montante a ser investido, os custos fixos e variáveis envolvidos na operação diária do negócio e o faturamento previsto. Tenha o montante necessário para o investimento previsto para a franquia e, ainda, reserva para capital de giro. Deve ser calculado o valor disponível e o tempo de retorno indicado pelo franqueador, considerando como deverá se manter financeiramente até que possa fazer retiradas da empresa.
Essas informações determinarão o ponto de equilíbrio operacional, a previsão de lucro e retorno do investimento. Por mais que você goste dos produtos e serviços, por mais bonita que seja a loja, se não tiver viabilidade financeira, descarte.

Escolha dos produtos

Para aumentar suas chances de sucesso, além de analisar a viabilidade econômico-financeira do negócio, é recomendável ter afinidade com o produto ou serviço que será comercializado. Algumas franquias chegam a permitir que o franqueado experimente um ou mais dias da operação para ter certeza de que ele deseja atuar naquele segmento.

Avaliação de competências

Reconheça as competências e os pontos que precisam ser melhorados, além da compreender que, no sistema de franquias, a marca pertence ao franqueador e caberá a ele determinar regras sobre seu uso e ao franqueado, o cumprimento dessas exigências.

Identificação

Decida-se pelo negócio com cujos produtos e/ou serviços você se identifique. Não tome a decisão pensando puramente em investimentos. Como qualquer empresa, a franquia precisa do dono à frente da administração e operação diária para fazer o negócio acontecer, e isso exigirá habilidades específicas.

Pressão e impulso

Não aceite pressão e nunca compre uma franquia por impulso. Franquia é projeto de vida. Se você pode escolher a qualidade de vida que quer como empresário, por que então delegar isso a outros? A decisão deve ser de quem compra, e não de quem vende.

Conheça o sistema

As redes de franquias têm características próprias. Durante o processo de análise para a escolha de uma franquia, alguns pontos devem ser observados com atenção, como:
Tempo de contrato: os contratos de franquia têm prazo definido, podendo ser renovados ou não a critério do franqueador. É fundamental que o prazo do contrato exceda o tempo estimado para o retorno do capital investido pelo franqueado.
Know-how: a transferência de know-how, ponto fundamental nas franquias, só é possível se o franqueador tiver, de fato, experimentado o modelo. A legislação ainda não exige, mas é recomendável que o negócio seja franqueado após um período mínimo de um ou dois anos de experiência e do atingimento do ponto de equilíbrio, em unidades-piloto, para que o franqueado adquira uma franquia testada no mercado.
Treinamentos: o know-how deve ser transmitido através de treinamentos e ser descrito em manuais para que o franqueado possa aplicá-lo no dia a dia do negócio. Veja o programa de treinamentos, os manuais e a assistência da rede. Confira como a franqueadora oferece o suporte aos franqueados e presta a assistência contínua aos franqueados a distância.
Pagamento de taxas: para fazer parte de uma rede de franquias, o candidato a franqueado deve estar ciente de que deverá arcar com o pagamento de taxas, como royalties e contribuição para o fundo de propaganda.
Padrões: todo franqueado deverá manter os padrões exigidos pela franquia, dando livre acesso ao supervisor de campo para que ele possa conferir se a unidade está operando de acordo com as determinações da franquia.

Dicas

  • Estude: entenda bem o funcionamento do sistema de franchising, busque mais informações sobre o segmento de negócio e saiba o que diz a legislação em vigor. Tenha claro os direitos e deveres de cada uma das partes.
  • Aprofunde-se no negócio: faça contato com as empresas franqueadoras como potencial franqueado e solicite mais informações sobre a franquia. Fique atento, pois os franqueadores também solicitarão informações sobre você. O franqueador enviará cadastro de pré-qualificação, que deverá preencher sem que implique em nenhum compromisso. Enquanto você analisa o negócio, o franqueador o analisará como candidato à franquia.
  • Converse: procure os franqueados da rede para saber se estão satisfeitos com a franquia. Busque saber se o franqueador cumpre o que foi prometido e se o negócio é rentável e competitivo em relação à concorrência.

A escolha dos segmentos

Gerir uma empresa é um trabalho árduo que requer muita determinação do empreendedor. A afinidade com o negócio ajudará no desempenho do franqueado à frente da unidade. Algumas franquias chegam a incluir um tipo de test drive para que o franqueado tenha a oportunidade de experimentar o dia a dia da operação antes de assinar o contrato.
Gostar de um produto ou serviço, e até mesmo ser consumidor fiel de uma determinada marca, pode ser um bom começo, mas o franqueado precisa saber diferenciar o prazer de consumir daquele que envolve a rotina de todas as atividades de retaguarda para que o produto ou serviço seja oferecido aos clientes.
O investidor em franquias tem mais de duas mil oportunidades de negócio nos mais variados segmentos para escolher aquela que mais se aproxima de seu perfil.
Por isso, antes de escolher, busque o máximo de informações sobre os produtos e/ou serviços que você irá comercializar e, sobretudo, quem são os concorrentes em seu território, como atuam e se o mercado é promissor.
Fonte: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/como-escolher-a-franquia-certa,048ef925817b3410VgnVCM2000003c74010aRCRD

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Abertura de empresa no Itaim Paulista: Dicas para se ter sucesso!


Consultor jurídico do Sebrae explica o que é preciso na hora de abrir uma empresa.

Depois de escolher um produto e estruturar um modelo de negócio, o empreendedor que quer abrir sua empresa precisa passar por uma série de etapas burocráticas até poder trabalhar legalmente. É preciso definir qual será o porte da empresa, onde ela estará localizada e o regime tributário.
Para ajudar quem quer empreender, Marcelo Ulliana, consultor jurídico do Sebrae de Osasco, deu todas as explicações durante a Feira do Empreendedor 2016. Confira abaixo o passo a passo necessário para abrir uma empresa:
Qual tipo de empresa devo abrir?
Em primeiro lugar, é preciso definir qual será o tipo societário da empresa – o que significa, basicamente, pensar em quantas pessoas estarão envolvidas no negócio. Segundo Ulliana, existem três opções para o empreendedor escolher: Empresário Individual, Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) ou Sociedade Limitada.
Empresário Individual e Eireli são modalidades em que o empreendedor pode abrir uma empresa sozinho, enquanto a Sociedade Limitada exige ao menos um sócio. A diferença entre os dois primeiros é que no Eireli há separação jurídica entre os bens pessoais e os negócios do empreendedor.
Em caso de problemas, o empreendedor que optou pela Eireli responde na Justiça primeiramente como empresa, e não como pessoa física. A Sociedade Limitada também possui a separação jurídica dos bens.
O único requisito exigido para o empreendedor que quer optar pela Eireli é ter um capital social no valor de cem vezes o salário mínimo. atual. O capital pode ser calculado somando todos os ativos disponíveis no negócio, como computadores, carros e imóveis. Não há exigência de recursos mínimos para Sociedade Limitada e Empresário Individual.
Qual o porte da minha empresa?
Depois que o empreendedor definiu como será composto seu negócio, ele precisa pensar no porte que sua empresa terá no começo. Nesse etapa, também existem apenas três opções disponíveis, que são escolhidas de acordo com o faturamento anual da empresa. São elas: Microempresário Individual (MEI), Micro empresa (ME), e Empresa de Pequeno Porte (EPP).
O MEI pode ser escolhido apenas por Empresários Individuais, e nele é permitido um faturamento anual de até R$ 60 mil. A ME e a EPP podem ser feitas com todos os tipos societários descritos acima. Na ME se enquadram as empresas com faturamento anual de até R$ 360 mil, já na EPP a faixa de faturamento começa nos R$ 360 mil e vai até R$ 3,6 milhões.
A variação no porte da empresa diz respeito à quantidade de impostos que serão pagos. Quanto à formalização, o Empresário Individual que optar pelo MEI pode fazer seu cadastro no Portal do Empreendedor. Nesse caso, o cadastro do MEI no portal já fornece um CNPJ ao empreendedor, o que permite o início da atividade comercial. Já aqueles que escolheram Sociedade Limitada ou Eireli e forem abrir uma ME ou EP são obrigados a contratar um contador, que ficará encarregado da burocracia.
Para encontrar um contador, Ulliana recomenda que o empreendedor busque um órgão de classe, como uma associação de contabilistas da região em que mora, ou um sindicato. “O Sescon (Sindicato dos Contabilistas) é o órgão mais representativo que nós indicamos no Sebrae”, diz
Confira tudo com a prefeitura
A próxima etapa é conferir se a atividade comercial que será exercida pode ser praticada no endereço desejado. Para isso, é preciso entrar em contato com a prefeitura, que irá conferir as limitações do zoneamento do município e emitir uma certidão para uso do solo – nessa etapa, é importante estar com o IPTU do imóvel em mãos.
Em algumas cidades, o empreendedor pode conferir o zoneamento e conseguir a certidão de uso do solo pela internet, mas em outras é preciso ir pessoalmente ao prédio da prefeitura. O consultor recomenda sempre conseguir a certidão de uso do solo antes de contratar um aluguel, pois “dependendo do local e do tamanho da empresa, pode ser que a prefeitura permita um MEI, mas não uma ME. Uma empresa que vá exigir circulação de caminhões ou que precise de estoque, por exemplo, não será liberada em uma zona residencial”, explica.
Ao mesmo tempo em que for conferir com a prefeitura o zoneamento, o empreendedor também deve verificar as autorizações extras que irá precisar para abrir seu negócio. “Se eu for abrir uma lanchonete, por exemplo, irei utilizar botijão de gás, então precisarei da autorização do corpo de bombeiros”. O consultor também cita como exemplos as certidões da vigilância sanitária e da Secretária Estadual do Meio Ambiente, que vistoria a poluição e o barulho produzidos por pequenas indústrias.
Segundo Ulliana, as MEs e as EPPs podem solicitar ao contador para cuidar dessa parte burocrática, mas o serviço é cobrado por cada etapa, e o preço varia de acordo com a cidade da empresa.
Abra a empresa e defina o regime tributário
Depois de conferir tudo com a prefeitura, o empreendedor já poderá abrir sua empresa. Como já dito, o MEI é aberto pelo próprio empreendedor na internet. Enquanto as MEs e as EPPs são abertas na Junta Comercial pelo contador.
O regime tributário do MEI é composto por um imposto mensal fixo de 5% do salário mínimo, mais R$ 5 se o empreendedor for prestar serviços e R$ 1 se ele for contribuinte do ICMS. O ICMS será pago apenas por aqueles que forem trabalhar no comércio ou na indústria.
As MEs e as EPPs contam com três opções de tributação: o Simples nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real. No Simples Nacional, todos os impostos são agrupados em uma única guia de pagamento. A tributação, portanto, é feita de uma vez, e a porcentagem dos impostos é fixa, com base no faturamento do negócio. Empresas com até R$2 80 mil de faturamento pagam uma alíquota de 4%, enquanto outras com faturamento entre R$ 180 mil e R$ 360 mil pagam um taxa de 5,7%.
“No Lucro Presumido, é como se o governo estivesse prevendo o quanto a empresa terá de lucro”. Assim, ao contrário do Simples Nacional, os impostos no Lucro Presumido são calculados e pagos separadamente, e o governo estipula uma porcentagem fixa para cada um deles. Se a empresa estiver com um lucro acima do presumido pelo governo, essa é a melhor opção.
Por último, o Lucro Real é aquele em que a empresa precisa comprovar seus gastos e rendimentos todo mês. Essa modalidade pode ser mais vantajosa para as empresas que estiverem com porcentagem de lucro menor que as presumidas pelo governo, pois as taxas cobradas variam com o lucro obtido.
O planejamento tributário é sempre feito por um advogado tributarista ou um analista fiscal que podem ser contratados por recomendação do contador. Como esses profissionais cobram pela atividade exercida, Ulliana alerta que o Simples Nacional acaba sendo muito mais barato, pois exige menos cálculos.
“Para o início, o ideal é seguir com o Simples Nacional. Quando a empresa crescer, expandir para novos estados e contratar funcionários, será bom rever os planos e considerar uma tributação mais complexa”, recomenda Ulliana.
Nota fiscal
Para que o empreendedor possa emitir nota fiscal, ele precisa pedir autorização para a prefeitura ou para a receita estadual, dependendo do seu negócio.
Prestadores de serviços pagam impostos para o município quando emitem nota e, portanto, devem entrar em contato com a prefeitura. Algumas cidades contam com serviços online que facilitam esse processo, mas outras exigem que o empreendedor vá até o prédio da prefeitura.
Por outro lado, as empresas que forem trabalhar com comércio ou indústria pagam impostos para a Secretaria da Fazenda do estado em que estiverem e podem solicitar a permissão nos respectivos sites.
Fonte: http://revistapegn.globo.com/Como-comecar/noticia/2016/02/como-abrir-uma-empresa-1.html

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Como Montar Uma Empresa de Segurança Privada no Itaim Paulista

A prestação de serviços relacionada a uma série de atividades é determinada empresa de segurança privada. Isto inclui a vigilância de patrimônio de instituição financeira ou outros estabelecimentos comerciais ou privados, assim como a segurança de pessoas e a realização de transporte de valores.
Transportar valores ou garantir o que o transporte da carga seja efetuado com sucesso é uma das principais funções da empresa de segurança privada, podendo ser executados pela mesma empresa esta infinidade de funções.
Desde já podemos citar a necessidade da escolha de profissionais cada vez mais responsáveis e confiáveis para representar o estabelecimento, pois caso haja alguma falha de conduta ou erro de qualquer espécie, fica prejudicada a imagem do negócio de forma irreversível.
O empreendedor que deseja entrar no ramo de empresa de segurança privada deve primeiramente dominar algumas características de mercado, conhecer o setor de forma esclarecedora, procurar contatos que o ajudem a solucionar problemas e seguir a risca as especificações dos órgãos responsáveis pela fiscalização e regulamentação deste tipo de empresa. Aqui você verá algumas dicas que lhe poderão ser útil!

Mercado de empresa de segurança privada

As empresas que são especialistas na segurança privada poderão dar o suporte para a segurança, vigilância e transporte de valores, além da segurança de pessoas que queiram contratar seus serviços para terem um método a mais para se protegerem.
Estabelecimentos comerciais, indústrias e residências também é o foco de uma empresa de segurança privada, que poderá dar a solução em termos de segurança para uma grande quantidade de situações, não especificando uma como sendo sua especialidade. Isto ajuda a aumentar a lucratividade do negócio e a expandir o nome da empresa dentro do setor.
Órgãos e empresas públicas, assim como entidades sem fins lucrativos também precisam constantemente dos serviços, o que dá ao empreendedor uma grande gama de solicitações para atuar na proteção de objetos e pessoas.

Empresa de Segurança Privada – Requisitos

Para exercer a profissão na empresa de segurança privada, o vigilante deve preencher requisitos. Primeiramente, deve ser brasileiro e ter idade mínima de 21 anos.
O nível de instrução recomendado é a quarta série do primeiro grau, no mínimo, e o candidato deve ter sido aprovado em curso específico de formação de vigilantes, em um estabelecimento autorizado pelas leis para funcionamento.
O candidato deve estar com as obrigações eleitorais e militares em dia, e não ter antecedentes criminais registrados. Além disso, é necessário que passe por um exame psicológico abrangente para verificar suas condições psíquicas para exercer seu cargo. O exame de saúde física também é feito, assim como exame mental.
Para que as empresas especializadas em segurança privada tenham condições para operar em todos os estados e no Distrito Federal, deve haver a autorização de funcionamento concedida pela Polícia Federal e a comunicação a Secretaria de Segurança Pública, de cada território.

Empresa de Segurança Privada – Delegacia Regional do Trabalho

Para o exercício da profissão, o profissional deve estar em dia com o registro na Delegacia Regional do Trabalho, do Ministério do Trabalho. Isto se fará depois da apresentação de alguns documentos que comprovem as situações que foram enumeradas anteriormente, constatando os requisitos mínimos e básicos para começar o trabalho. Sem isto, fica muito difícil que o profissional tenha autorização para fazer seus serviços e a recomendação, no caso dos trâmites estarem ainda pelo caminho, é vetar a participação do funcionário que não estiver com a documentação devidamente registrada e autorizada.
O portador da Carteira de Trabalho e Providência Social ganhará este documento a partir das confirmações anteriores, e nela estará especificada a atividade que desempenha dentro da empresa de segurança privada.

Empresa de Segurança Privada – Concessões do Vigilante

O vigilante estará assegurado ao uniforme especial para que utilize em efetivo serviço, porte de arma em serviço, prisão especial por ato decorrente do serviço e seguro de vida em grupo, que é realizado pela empresa contratadora. O empregado deve estar a par de seus direitos e deveres para poder cobrar das autoridades e de sua própria empresa os benefícios que lhe são concedidos por direito.
O Ministério da Justiça, por intermédio das Secretarias de Segurança Pública dos Estados irá dar a autorização para o funcionamento de cursos para a formação de novos vigilantes, de empresas especializadas em serviços de vigilância e de transportes de valores.
O órgão deve ainda fiscalizar as empresas e os cursos mencionados anteriormente, punir as que descumprem os itens de suas obrigações também citados acima, aprovar o uniforme, fixar o currículo dos cursos de vigilantes de segurança privada e fixar as particularidades relacionadas a armas, como o calibre, o tipo e a quantidade que estarão disponíveis para o trabalho.

Empresa de Segurança Privada – Armas

A responsabilidade das armas utilizadas na empresa de segurança privada está fortemente vinculada à empresa de segurança privada e aos estabelecimentos financeiros que contratam os serviços destes estabelecimentos.
O vigilante, em serviço, poderá portar revólver de calibre 32 ou 38 e utilizar cassetetes, de madeira ou borracha. Dependendo da empresa de segurança privada, os equipamentos variarão entre um e outro, ficando pela escolha da organização a melhor forma de equipar seus vigilantes.
Para o transporte de valores, os vigilantes poderão estar usando espingarda de calibres 12, 16 ou 20 de fabricação nacional. Porém, é bom ressaltar que esta não é a arma de utilização no dia a dia para as situações diversas em uma empresa de segurança privada, a não ser esta última.
 
Conte conosco para abrir sua empresa!

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Abrir empresa: Como montar uma empresa de organização de eventos no Itaim Paulista

Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?De acordo com Zanella (2008) um evento pode se definido como “uma concentração ou reunião formal e solene de pessoas e/ou entidades realizado em data e local especial, com objetivo de celebrar acontecimentos importantes e significativos e estabelecer contatos de natureza comercial, cultural, social e etc.” Os eventos podem ter diversas classificações: eventos comerciais, culturais, sociais, esportivos, gastronômicos, técnicos, cívicos, folclóricos, religiosos, artísticos, políticos e etc. Esta Idéia de negócio fará menção à Empresa de Organização de Eventos Sociais. São classificados como eventos sociais: recepções, casamentos, formaturas, aniversários e passeios. Este documento não substitui o Plano de Negócios, que é imprescindível para iniciar um empreendimento com alta probabilidade de sucesso. Para a elaboração do Plano de Negócio, deve ser consultado o SEBRAE mais próximo.

Mercado

A última pesquisa sobre o mercado de eventos brasileiro foi realizada nos anos de 2001 e 2002. Foi um projeto realizado pelo Fórum Brasileiro dos Convention & Visitors Bureaux, em parceria com a empresa CTI – Consultoria Turística Integrada e o SEBRAE. A pesquisa contemplou todos os tipos de eventos. Os dados mostraram que a indústria de eventos movimenta R$ 37 bilhões por ano no país e gera 3 milhões de empregos diretos, terceirizados e indiretos. Os eventos sociais representam 18,6% dos eventos realizados ficando atrás somente daqueles caracterizados como “Reuniões”. O período com concentração maior de eventos é o segundo semestre do ano e os meses de menor demanda são janeiro e fevereiro. A região sudeste é responsável pelo maior número de eventos do país. Ameaças e oportunidades As oportunidades de negócios são definidas pelas possibilidades de bons resultados que o empreendedor vislumbra ao implantar um novo empreendimento. O conhecimento real das possibilidades de sucesso somente será possível através de pesquisa de mercado. Uma pesquisa não precisa ser sofisticada, dispendiosa – em termos financeiros – ou complexa. Ela pode ser elaborada de forma simplificada e aplicada pelo próprio empresário, para estudar a concorrência já instalada, o tipo de público predominante na região em termos de capacidade aquisitiva, os gostos pessoais, a cultura e as expectativas que as pessoas têm em relação a uma Empresa de Organização de Eventos. Também é importante pesquisar os preços praticados pelos concorrentes, o padrão de qualidade nos serviços das empresas existentes que possam se caracterizar como concorrentes. O risco de abrir as portas sem conhecimento do ambiente local é muito grande. Oportunidade: Todos os anos acontecem 700 mil enlaces no País, representanto portanto, um potencial de 700 mil festas. Crescimento do número de faculdades e consequentemente de formaturas em cursos de Graduação, que representa potencialmente um aumento no número de festas deste tipo. Além dos eventos acima, pode-se focar na também em preparação de eventos criativos para festas aniversários, batizados, noivado e qualquer tipo de reuniáo social. As ameaças são representadas por todas as possibilidades de insucesso que o futuro empresário pode identificar para o novo negócio. A realização da pesquisa sugerida fornece subsídios para a previsão de dificuldades que poderão aparecer pelo caminho. Ameaças: Excesso de concorrência; Falta de experiência do dono do negócio.

Localização

Para decidir sobre a localização do futuro empreendimento, é aconselhável a realização de pesquisas para levantar disponibilidade de imóveis na região que deseja se instalar, preços de aluguel praticados e qualidade dos imóveis disponíveis. Neste ramo costuma-se encontrar empresas funcionando legalmente na própria residência do empreendedor. Mas se esta for a opção é preciso ter um ambiente especifico para as atividades profissionais para que a rotina familiar no interfira na produtividade e vice-versa. Alguns detalhes devem ser observados na escolha do imóvel: • O imóvel atende às necessidades operacionais referentes à localização, capacidade de instalação do negócio, possibilidade de expansão, características da vizinhança e disponibilidade dos serviços de água, luz, esgoto, telefone e internet?• O ponto é de fácil acesso, possui estacionamento para veículos, local para carga e descarga de mercadorias e conta com serviços de transporte coletivo nas redondezas?• O local está sujeito a inundações ou próximo a zonas de risco?• O imóvel está legalizado e regularizado junto aos órgãos públicos municipais?• A planta do imóvel está aprovada pela Prefeitura?• Houve alguma obra posterior, aumentando, modificando ou diminuindo a área primitiva?• As atividades a serem desenvolvidas no local respeitam a Lei de Zoneamento ou o Plano Diretor do Município?• Os pagamentos do IPTU referente ao imóvel encontram-se em dia?• O que a legislação local determina sobre o licenciamento das placas de sinalização?

Exigências Legais e Específicas

Para dar início ao processo de abertura da empresa é necessário que se cumpra as seguintes etapas: 1) Consulta Comercial Antes de realizar qualquer procedimento para abertura de uma empresa primeiro é preciso realizar uma consulta prévia na prefeitura ou administração local. A consulta tem por objetivo verificar se no local escolhido para a abertura da empresa é permitido o funcionamento da atividade que se deseja empreender. Outro aspecto que precisa ser pesquisado é o endereço. Em algumas cidades, o endereço registrado na prefeitura é diferente do endereço que todos conhecem. Neste caso, é necessário o endereço correto, de acordo com o da prefeitura, para registrar o contrato social, sob pena de ter de refazê-lo. Órgão responsável: Prefeitura Municipal; Secretaria Municipal de Urbanismo. 2) Busca de nome e marca Verificar se existe alguma empresa registrada com o nome pretendido e a marca que será utilizada. Órgão responsável: Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples) e Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). 3) Arquivamento do contrato social/Declaração de Empresa Individual. Esta etapa consiste no registro do contrato social e na verificação dos antecedentes dos sócios ou empresário junto a Receita Federal, através de pesquisas do CPF. Órgão responsável: Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples). 4) Solicitação do CNPJ Órgão responsável: Receita Federal. 5) Solicitação da Inscrição Estadual Órgão responsável: Receita Estadual 6) Alvará de licença e Registro na Secretaria Municipal de Fazenda O Alvará de licença é o documento que fornece o consentimento para empresa desenvolver as atividades no local pretendido. As exigências específicas para obter o alvará de funcionamento serão informadas no ato do seu requerimento. Órgão responsável: Prefeitura Municipal; Secretaria Municipal da Fazenda. 7) Matrícula no INSS Órgão responsável: Instituto Nacional de Seguridade Social; Divisão de Matrículas.

Estrutura

Uma Empresa de Organização de Eventos pode ser bem estruturada em uma área de 20m². Um local bem ventilado e iluminado proporcionará maior conforto àqueles que trabalharão na empresa. A estrutura precisará de um banheiro uma pequena copa ou espaço para lanches rápidos e espaço para montar um pequeno escritório.

Pessoal

Para amenizar os custos iniciais com folha de pagamento, convém optar por uma equipe enxuta. É possível começar com uma equipe fixa de apenas duas pessoas, que serão responsáveis pela gestão dos projetos. Os demais profissionais que atuarão na execução do projeto de evento poderão ser terceirizados. Dentre os profissionais que o empresário poderá se relacionar estão elencados: Recepcionista; Garçom; Fotógrafo; Manobrista; Operador de luz e som; Segurança / Vigilante; Eletricista; Recreacionista; Músicos; Mestre de cerimônias; Auxiliar de limpeza. Os profissionais que farão a gestão do evento deverão ser capazes de: Planejar, coordenar e supervisionar as atividades relacionadas com evento; Elaborar e controlar a execução do orçamento financeiro e caixa; Estabelecer e acompanhar o cronograma de atividades; Promover reuniões técnicas para análise das atividades em andamento; Realizar cotação para contratação de serviços de terceiros; Coordenar as atividades de pessoal como: seleção e contratação de terceiros; orientar e repassar atribuições e responsabilidades; estabelecer normas, procedimentos e condutas e fiscalizar a aplicação. A capacitação de profissionais deste ramo de negócio deve estar direcionada para o desenvolvimento das características citadas acima. Como qualquer segmento, este é um setor de negócio que exige profissionalismo e atenção extrema a todos os detalhes. Independentemente da quantidade de funcionários, recomenda-se a adoção de uma política de retenção de pessoal, oferecendo incentivos e benefícios financeiros ou não. Assim, a empresa poderá diminuir os níveis de rotatividade e obter vantagens como a criação de vínculo entre funcionários e clientes e ainda a diminuição de custos com: recrutamento e seleção, treinamento de novos funcionários, custos com demissões.

Equipamentos

Para estruturar o escritório que abrigará a Empresa de Organização de Eventos serão necessários apenas equipamentos comuns a qualquer escritório. Segue abaixo a descrição quantitativa de equipamentos: 2 Computadores; 1 Impressora; 1 Aparelho de Tel/fax; 1 Aparelho de telefone; 2 Mesas; 6 Cadeiras. Este negócio exige um veículo para locomoção da equipe organizadora. No início das atividades do negócio, para diminuir os custos com investimento, o empresário poderá usar o próprio veículo. Caso não possua veículo próprio, bancos e financeiras oferecem financiamentos exclusivos com taxas diferenciadas de financiamento para pessoa jurídica. É importante a realização de uma pesquisa para se informar sobre as melhores taxas praticadas no mercado e também verificar o custo/benefício de aquisição de um veículo “zero” ou semi-novo. Recomenda-se ao empreendedor a análise da necessidade de contratação de seguros contra sinistros tais como incêndios, acidentes, etc. com os equipamentos e pessoas ou furtos. A fase de execução de um evento demanda uma grande variedade de equipamentos. Alguns locais próprios para eventos já dispõem de alguns dos equipamentos necessários, entretanto quando for necessário algum item que o local não ofereça, existe a possibilidade de alugar. Os equipamentos mais utilizados em eventos sociais são: Amplificador e mesa de som; Televisores de plasma ou LCD; Computador ou notebook; Cabos e extensões; Projetor multimídia; Telões; Rádios comunicadores. A locação de equipamentos pode apresentar algumas vantagens: Disponibilidade de equipamentos mais modernos; Substituição, em caso de defeito do equipamento; Assistência técnica, manuseio e transporte inclusos na locação; Instalação e ajustes inclusos na locação; Operadores próprios das empresas locadoras.

Matéria Prima/Mercadoria

A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros, os seguintes três importantes indicadores de desempenho:
Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.
Obs.: Quanto maior for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente em menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice de rotação de estoques. Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação do período de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nível de serviço ao cliente: o indicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega, isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer receber a mercadoria, ou serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número de oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a mercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.
Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da empresa.Os serviços oferecidos por uma Empresa de Organização de Eventos podem ser: Organização de eventos como: jantares, churrascos, chá de bebê, batizados, aniversários, festa infantil, festas de empresas, etc. Organização de noivado e comemorações pré-casamento como: chá bar, chá de cozinha e/ou chá de lingerie, despedidas, jantares, etc. Organização, orientação e acompanhamento de casamento civil e religioso. Confirmação de presença dos convidados – RSVP – ativo e passivo. Assessoria na parte gráfica antes e depois do evento (convites, cartões de agradecimento, mapas, cartões pessoais, etc). Alguns materiais de apoio poderão ser necessários na hora da concretização do evento: Papel Lápis Caneta Tesoura Agenda Barbante Fita Crepe Material de limpeza e etc.

Organização do Processo Produtivo

Levantamento da expectativa do cliente ? Orçamento e oferta de serviços ? Fechamento do contrato ? Planejamento do evento ? Realização do evento ? Pós Evento Levantamento dos objetivos do evento Esta etapa consiste em levantar junto ao cliente informações sobre o evento: O que será o evento? Qual público será aguardado? Quais os resultados esperados? Orçamento e oferta de serviços. Nesta etapa deverão ser apresentadas várias alternativas e preços, desde o local do evento ao Buffet, para estudo e avaliação do cliente. Fechamento do contrato Após a definição dos detalhes do evento, formaliza-se condições e compromissos acertados em um contrato de prestação de serviços. Planejamento do evento O planejamento é a parte mais importante da concepção de um evento. Alguns aspectos devem ser considerados no planejamento de eventos: Clareza de objetivos e dimensionamento do evento. Previsão de recursos humanos, físicos e materiais, contemplando quantidade, valor hora ou unitário e valor total. Elaboração de um plano de ação com as respectivas atividades, responsáveis e prazos de execução. Identificação dos possíveis problemas para implantação de medidas preventivas. Elaboração de um cronograma de atividades para o dia do evento. Realização do evento Todos os itens devem ser verificados com antecedência pela equipe organizadora. O acompanhamento do evento deve ser feito pela equipe organizadora com o cronograma de atividades em mãos. Todos os eventuais problemas devem ser registrados. Pós Evento Baseado no acompanhamento do evento será feita uma avaliação para verificar se os objetivos estabelecidos foram alcançados. A avaliação do evento é o principal instrumento para subsidiar a implantação de melhorias.

Automação

Na gestão de eventos Para facilitar o trabalho de gestão, o empreendedor poderá instalar em seu computador um software de gestão, que pode ser comprado ou alugado de empresas especializadas. A aquisição de um software, além de facilitar a gestão dos recursos financeiros, fornecerá ao empreendedor informações que subsidiarão suas decisões. Dentre outros pode-se destacar os seguintes benefícios oferecidos pelos softwares de gestão: Definição ampla das informações do evento: nome, data, local, formulário, formas de pagamento, entre outras. Formulário do evento totalmente configurável, com opção de perguntas abertas e questões de simples e múltipla escolha. Possibilidade de informar ao sistema várias opções de pagamento. Geração em PDF de lista de convidados; Relatórios configuráveis em PDF, com opção de filtros por nome, data e status do convidado; Gerenciamento de terceiros; Gráficos e estatísticas atualizados do evento; Opção para exportar os dados dos participantes em Excel e – CSV. Acompanhamento do orçamento do evento. Empresários com melhor percepção de oportunidade já se movimentam para o uso de tecnologias que possibilitem aprimorar e acelerar o processo de prestação de serviços e relacionamento com clientes, visando reduzir o tempo de atendimento e gerar diferencial qualitativo. Alguns fornecedores de softwares de gestão: Tangu E-mail: http://tangu.com.br/index.html Site: http://tangu.com.br/index.html Benner Solutions Rua Maestro Cardim, 407 – Paraíso São Paulo – SP Tel.: (11) 2109.8500 Já existem softwares que auxiliam o empresário a organizar a estrutura física do evento e que também funcionam como ferramenta de vendas, pois permitem que o cliente tenha uma “prévia” do que está comprando. Fornecedor: Partycad Hufnagel software E-mail: hank@hufsoft.com Site: http://www.hufsoft.com/

Canais de Distribuição

O Canal de vendas é direto. O contato entre cliente e empresa é estabelecido sem a presença de intermediários como por exemplo, representantes comerciais. É muito comum a parceria com fornecedores e profissionais tercerizados que indicam a Empresa de Organização de Eventos.

Investimento

Várias decisões irão impactar no montante do investimento necessário para abertura de uma Empresa de Organização de Eventos, dentre elas: Localização: o valor para alugar ou comprar um imóvel irá variar de acordo com a região escolhida para abertura do negócio. Tipo de imóvel: optar por alugar ou comprar um imóvel; Qualidade do imóvel: condições físicas do imóvel, necessidade de reforma, tamanho da reforma. Os resultados das decisões referentes a estes itens surgirão com a elaboração do plano de negócios. Etapa fundamental para quem deseja empreender de forma consciente, “o plano de negócios é a validação da idéia, análise de sua viabilidade como negócio” (DOLABELA, 1999, p.17). Considerando uma Empresa de Organização de Eventos instalada numa área de 20m² é necessário um investimento inicial estimado em aproximadamente em R$ 54.868,00 (cinquenta e quatro mil e oitocentos e sessenta e oito reais), a ser alocado majoritariamente nos seguintes itens: Reforma do local: R$ 2.000,00 Equipamentos e Mobiliário: R$ 4.430,00 Recursos para despesas iniciais R$ 24.940,00 Capital de giro: R$ 4.988,00 As informações aqui prestadas são referências a partir de um exemplo. Os valores acima irão variar conforme a região geográfica que a Empresa de Organização de Eventos irá se instalar, necessidade de reforma do imóvel, tipo de mobiliário e etc.

Capital de Giro

Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de caixa.
O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) e prazos médios concedidos a clientes (PMCC).
Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem, maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a necessidade de imobilização de dinheiro em caixa.
Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão-de-obra, aluguel, impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada ao prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível para suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implica também em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado da empresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar esta necessidade do caixa.
Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maiores que os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes para pagamento, a necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentar para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissos de pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizações excessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter problemas com seus pagamentos futuros.
Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na empresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim as variações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas com precisão. O desafio da gestão do capital de giro deve-se, principalmente, à ocorrência dos fatores a seguir: Baixo volume de contratos; Aumento dos índices de inadimplência. O empreendedor deverá ter um controle orçamentário rígido de forma a não consumir recursos sem previsão. É importante que o novo empresário reserve entre 10% e 20% do investimento inicial para capital de giro, pois se isso não ocorrer, a empresa poderá muito cedo adquirir dívidas e dificuldades financeira.

Custos

São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serão incorporados posteriormente no preço dos produtos ou serviços prestados, como: aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria- prima e insumos consumidos no processo de produção. O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra, produção e venda de pizzas indica que o empreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em que, encarar como ponto fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e o controle de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado final do negócio. Os custos para uma abrir uma Empresa de Organização de Eventos devem ser estimados considerando os itens abaixo: 1. Salários, e encargos; 2. Tributos, impostos, contribuições e taxas; 3. Aluguel, taxa de condomínio, segurança; 4. Luz, Telefone; 5. Produtos para higiene e limpeza; 6. Recursos para manutenções corretivas; 7. Propaganda e Publicidade da empresa; 8. Despesas com terceirização;

Diversificação/Agregação de Valor

Para agregar valor à Empresa de Organização de Eventos existem diversas opções, das mais simples às mais sofisticadas, dentre elas pode-se citar: Parceria com hotéis para oferecer aos noivos noites de núpcias de presente aos clientes; Personalizar o atendimento, oferecendo um atendimento diferenciado a cada um dos clientes; Parceria com spas para oferecer à debutante ou noiva um dia de relaxamento e tratamento estético; Criar formas diferentes de recepcionar os convidados, como por exemplo, oferecer chinelos personalizados para trocarem os sapatos na hora da dança. Neste tópico foram apresentadas apenas algumas opções de diversificação/agregação de valor para Empresa de Organização de Eventos. Vale ressaltar que sempre é possível propor melhorias e novidades, para isso é indicado observar hábitos, ouvir as pessoas e criar novos produtos e novos serviços, com o objetivo de ampliar os níveis de satisfação dos clientes. Agregar valor é oferecer o inesperado ao cliente; ir além da obrigação; oferecer mais e melhor e o que ninguém ainda oferece.

Divulgação

Como diz o ditado popular, “a propaganda é a alma do negócio”. Por meio da propaganda o empreendedor dará destaque ao seu estabelecimento no mercado. É possível a utilização de formas simples e baratas de divulgação. Com criatividade pode-se e buscar alternativas que atraiam os clientes. Entre as alternativas que demandam menos investimento pode-se citar: Utilização de mala direta com mensagens que lembram e divulgam a Empresa de Organização de Eventos; Distribuição de material informativo em pontos estratégicos, como por exemplo, faculdades, igrejas e escolas. Outdoor em locais de grande circulação de pessoas. Anúncio em páginas especializadas nos jornais. Site na Internet com fotos dos eventos que foram realizados pela empresa; Distribuição de cartões de visita e folders. O bom atendimento aliado à qualidade nos serviços prestados é uma receita de sucesso para qualquer Empresa de Organização de Eventos. Clientes satisfeitos tendem a comentar com outras pessoas e não existe melhor propaganda que a tradicional “boca-a-boca”, barata e eficiente.

Informações Fiscais e Tributárias

O segmento de EMPRESA DE ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS, assim entendido pela CNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 8230-0/01 como atividade de organização de festas e eventos, familiares ou não, além da promoção de feiras, leilões, congressos, convenções, conferências e exposições comerciais e profissionais, poderá optar pelo SIMPLES Nacional – Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta anual de sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresa R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.
Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições, por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.f azenda.gov.br/SimplesNacional/):
• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);
• CSLL (contribuição social sobre o lucro);
• PIS (programa de integração social);
• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);
• ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza);
• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).
Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para esse ramo de atividade, variam de 4% a 17,42%, dependendo da receita bruta auferida pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número de meses de atividade no período.
Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.
Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), o empreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderá optar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para se enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 – Anexo XIII (http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ). Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores fixos mensais conforme abaixo:
I) Sem empregado
• 5% do salário mínimo vigente – a título de contribuição previdenciária do empreendedor;
• R$ 5,00 a título de ISS – Imposto sobre serviço de qualquer natureza.
II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de um salário mínimo ou piso da categoria)
O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes percentuais:
• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;
• Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.
Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seu empreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.
Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.
Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN – Comitê Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.

Eventos

Feira Noivas e Festas Local: Jundiaí – SP Realização: Adelson Eventos Site: http://www.adelsoneventos.com.br/site-noiva/index.html Expo noivas e festas Local: São Paulo e Rio de Janeiro Realização: Goal Promoções e Feiras Site: http://www.exponoivas.com.br Mega festas kids Local: São Paulo Realização: Notícias e Notas Site: http://www.megafestas.com.br/ Expo parques e festas Local:São Paulo Realização: Francal feiras e empreendimentos Site: http://www.expoparquesefesta.com.br

Entidades em Geral

ABEOC – Associação Brasileira de Empresas de Eventos Tel: (11) 3887-3743 ou 3887-4397 Fax: (11) 3884-4894 Site: www.abeoc.org.br SINDIPROM – Sindicato de Empresas de Promoção, Organização e Montagem de Feiras, Congressos e Eventos do Estado de São Paulo. Rua Frei Caneca, 91 – 11° andar – Cerqueira Cesar, São Paulo – SP Telefax: (11) 3120.7099 Site: www.sindiprom.org.br PROCON -Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor SCS Ed Venâncio 2000 Bloco B – 60 Sala 240 Brasília – DF Telefone: (61) 151 Ministério do Turismo Esplanada dos Ministérios, Bloco “U” – 2º/3º andar Brasília – DF Site: http://www.turismo.gov.br Embratur SCN Quadra 02 bloco G Ed. Embratur Brasília – DF Site: http://www.turismo.gov.br/turismo/o_ministerio/embratur/

Normas Técnicas

Norma técnica é um documento, estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando a obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).
Participam da elaboração de uma norma técnica a sociedade, em geral, representada por: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa, universidade e pessoa física).
Toda norma técnica é publicada exclusivamente pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, por ser o foro único de normalização do País.
1. Normas específicas para uma Empresa de Organização de Eventos:
ABNT NBR 16513:2016 – Organizador de eventos – Competências pessoais
Esta Norma especifica as competências dos profissionais que exercem a função de organizador de eventos.
ABNT NBR 16004:2016 – Eventos – Classificação e terminologia
Esta Norma fornece diretrizes para a classificação de eventos e os termos específicos utilizados no segmento.
2. Normas aplicáveis para uma Empresa de Organização de Eventos:
ABNT NBR 15842:2010 – Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitos gerais
Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda e serviços adicionais nos estabelecimentos de pequeno comércio, que permitam satisfazer as expectativas do cliente.
ABNT NBR ISO 20121:2012 – Sistemas de gestão para sustentabilidade de eventos — Requisitos com orientações de uso
Esta Norma especifica os requisitos de um sistema de gestão para sustentabilidade de eventos para qualquer tipo de evento ou atividades relacionadas a eventos, bem como fornece orientações sobre a conformidade com esses requisitos.
ABNT NBR 12693:2013 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio
Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para projeto, seleção e instalação de extintores de incêndio portáteis e sobre rodas, em edificações e áreas de risco, para combate a princípio de incêndio.
ABNT NBR 5410:2004 Versão Corrigida: 2008 – Instalações elétricas de baixa tensão
Esta Norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens.
ABNT NBR ISO IEC 8995-1:2013 – Iluminação de ambientes de trabalho – Parte 1: Interior
Esta Norma especifica os requisitos de iluminação para locais de trabalho internos e os requisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente, com conforto e segurança durante todo o período de trabalho.
ABNT NBR 5419-1:2015 – Proteção contra descargas atmosféricas -Parte 1: Princípios gerais
Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para a determinação de proteção contra descargas atmosféricas.
ABNT NBR 5419-2:2015 – Proteção contra descargas atmosféricas – Parte 2: Gerenciamento de risco
Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para análise de risco em uma estrutura devido às descargas atmosféricas para a terra.
ABNT NBR 5419-3:2015 – Proteção contra descargas atmosféricas – Parte 3: Danos físicos a estruturas e perigos à vida
Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para proteção de uma estrutura contra danos físicos por meio de um SPDA – Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas – e para proteção de seres vivos contra lesões causadas pelas tensões de toque e passo nas vizinhanças de um SPDA.
ABNT NBR 5419-4:2015 – Proteção contra descargas atmosféricas – Parte 4: Sistemas elétricos e eletrônicos internos na estrutura
Esta Parte da ABNT NBR 5419 fornece informações para o projeto, instalação, inspeção, manutenção e ensaio de sistemas de proteção elétricos e eletrônicos (Medidas de Proteção contra Surtos – MPS) para reduzir o risco de danos permanentes internos à estrutura devido aos impulsos eletromagnéticos de descargas atmosféricas (LEMP).
ABNT NBR 9050:2015 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos
Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quanto ao projeto, construção, instalação e adaptação do meio urbano e rural, e de edificações às condições de acessibilidade.

Glossário

RSVP – é a abreviação de Répondez S’il Vous Plaît, uma expressão francesa, que traduzida para o português significa “Reponda, por favor”. Abreviação muito utilizada em convites de grandes eventos para a confirmação da presença dos convidados.Comma-separated values – formato de arquivo que armazena dados tabelados.
A empresa Movelaria Paranista elaborou um glossário sobre hotelaria, turismo , gastrononomia e eventos que pode ser acessado gratuitamente pelo link http://www.movelariaparan ista.com.br/images/stories/noticias/Glossario/gloss%C3%A1rio%20de%20turismo%20e% 20gastronomia%2010.pdf.

Dicas de Negócio

Dicas importantes para quem pensa em montar uma Empresa de Organização de Eventos: Investir em capacitação: o nível de profissionalização do setor é uma necessidade iminente. Dar o mesmo grau de importância aos eventos independentemente do seu porte ou magnitude; Um bom planejamento é essencial para o sucesso do evento; Ao fazer a previsão de riscos, elaborar um plano de contingência para cada cenário adverso possível; Trabalhar com fornecedores confiáveis e de boa qualidade é fundamenta, sem fornecedores de qualidade não se obtém excelência;

Características

De acordo com McClelland (1972), citado por Schmidt e Dreher (2006) existem características comportamentais que são comuns aos empreendedores. Essas características são denominadas Características Comportamentais Empreendedoras – CCEs das quais pode-se citar: Busca constante de oportunidades; Toma iniciativas; É persistente; Possui disposição para correr riscos calculados; Exige de qualidade e eficiência; Compromete-se com o que faz; Procura manter-se informado; Estabelece metas; Planeja e monitora as tarefas; Busca feedback; É confiante e independente; Procura estabelecer redes de contatos e relações comerciais; É negociador; Um empreendedor “saberá aprender o que for necessário para a criação, desenvolvimento e realização de sua visão”. (DOLABELA, 1999 p. 70). Considerando-se esta afirmativa, percebe-se em qualquer área que se deseje atuar é preciso estar disposto a aprender. Para ter sucesso em uma Empresa de Organização de Eventos é necessário que o empreendedor se concentre no desenvolvimento das características empreendedoras citadas.

Bibliografia

CESCA, Cleuza G. Gimenes. Organização de eventos: manual para o planejamento e execução. São Paulo. Summus, 2008. DOLABELLA, Fernando. Oficina do empreendedor. São Paulo. Cultura Editores Associados, 1999. ———–. O segredo de Luisa. São Paulo. Cultura Editores Associados, 1999. ZANELLA, Luiz Carlos. Manual de organização de eventos: planejamento e operacionalização. São Paulo. Atlas, 2008. ZOBARAN, Sérgio. Evento é assim mesmo: do conceito ao brinde. Rio de Janeiro. Senac, 2008. Referências Eletrônicas: COGO, Rodrigo. Mercado de eventos exige profissionalização. Disponível em: http://serrp.blogspot.com/2008/01/mercado-de-eventos-exige.html. Acesso em Janeiro /2010 Consultoria Turística Integrada. I dimensionamento econômico da indústria de eventos no Brasil. Disponível em: Acesso em Janeiro / 2010 FERNANDES, Fernanda. Perspectivas de trabalho para o profissional de eventos. Disponível em: http://www.revistaturismo.com.br/artigos/prof-eventos.html. Acesso em: Janeiro / 2010
Fonte: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-empresa-de-organiza%C3%A7%C3%A3o-de-eventos

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