Abrir empresa: Como montar uma empresa de organização de eventos no Itaim Paulista

Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?De acordo com Zanella (2008) um evento pode se definido como “uma concentração ou reunião formal e solene de pessoas e/ou entidades realizado em data e local especial, com objetivo de celebrar acontecimentos importantes e significativos e estabelecer contatos de natureza comercial, cultural, social e etc.” Os eventos podem ter diversas classificações: eventos comerciais, culturais, sociais, esportivos, gastronômicos, técnicos, cívicos, folclóricos, religiosos, artísticos, políticos e etc. Esta Idéia de negócio fará menção à Empresa de Organização de Eventos Sociais. São classificados como eventos sociais: recepções, casamentos, formaturas, aniversários e passeios. Este documento não substitui o Plano de Negócios, que é imprescindível para iniciar um empreendimento com alta probabilidade de sucesso. Para a elaboração do Plano de Negócio, deve ser consultado o SEBRAE mais próximo.

Mercado

A última pesquisa sobre o mercado de eventos brasileiro foi realizada nos anos de 2001 e 2002. Foi um projeto realizado pelo Fórum Brasileiro dos Convention & Visitors Bureaux, em parceria com a empresa CTI – Consultoria Turística Integrada e o SEBRAE. A pesquisa contemplou todos os tipos de eventos. Os dados mostraram que a indústria de eventos movimenta R$ 37 bilhões por ano no país e gera 3 milhões de empregos diretos, terceirizados e indiretos. Os eventos sociais representam 18,6% dos eventos realizados ficando atrás somente daqueles caracterizados como “Reuniões”. O período com concentração maior de eventos é o segundo semestre do ano e os meses de menor demanda são janeiro e fevereiro. A região sudeste é responsável pelo maior número de eventos do país. Ameaças e oportunidades As oportunidades de negócios são definidas pelas possibilidades de bons resultados que o empreendedor vislumbra ao implantar um novo empreendimento. O conhecimento real das possibilidades de sucesso somente será possível através de pesquisa de mercado. Uma pesquisa não precisa ser sofisticada, dispendiosa – em termos financeiros – ou complexa. Ela pode ser elaborada de forma simplificada e aplicada pelo próprio empresário, para estudar a concorrência já instalada, o tipo de público predominante na região em termos de capacidade aquisitiva, os gostos pessoais, a cultura e as expectativas que as pessoas têm em relação a uma Empresa de Organização de Eventos. Também é importante pesquisar os preços praticados pelos concorrentes, o padrão de qualidade nos serviços das empresas existentes que possam se caracterizar como concorrentes. O risco de abrir as portas sem conhecimento do ambiente local é muito grande. Oportunidade: Todos os anos acontecem 700 mil enlaces no País, representanto portanto, um potencial de 700 mil festas. Crescimento do número de faculdades e consequentemente de formaturas em cursos de Graduação, que representa potencialmente um aumento no número de festas deste tipo. Além dos eventos acima, pode-se focar na também em preparação de eventos criativos para festas aniversários, batizados, noivado e qualquer tipo de reuniáo social. As ameaças são representadas por todas as possibilidades de insucesso que o futuro empresário pode identificar para o novo negócio. A realização da pesquisa sugerida fornece subsídios para a previsão de dificuldades que poderão aparecer pelo caminho. Ameaças: Excesso de concorrência; Falta de experiência do dono do negócio.

Localização

Para decidir sobre a localização do futuro empreendimento, é aconselhável a realização de pesquisas para levantar disponibilidade de imóveis na região que deseja se instalar, preços de aluguel praticados e qualidade dos imóveis disponíveis. Neste ramo costuma-se encontrar empresas funcionando legalmente na própria residência do empreendedor. Mas se esta for a opção é preciso ter um ambiente especifico para as atividades profissionais para que a rotina familiar no interfira na produtividade e vice-versa. Alguns detalhes devem ser observados na escolha do imóvel: • O imóvel atende às necessidades operacionais referentes à localização, capacidade de instalação do negócio, possibilidade de expansão, características da vizinhança e disponibilidade dos serviços de água, luz, esgoto, telefone e internet?• O ponto é de fácil acesso, possui estacionamento para veículos, local para carga e descarga de mercadorias e conta com serviços de transporte coletivo nas redondezas?• O local está sujeito a inundações ou próximo a zonas de risco?• O imóvel está legalizado e regularizado junto aos órgãos públicos municipais?• A planta do imóvel está aprovada pela Prefeitura?• Houve alguma obra posterior, aumentando, modificando ou diminuindo a área primitiva?• As atividades a serem desenvolvidas no local respeitam a Lei de Zoneamento ou o Plano Diretor do Município?• Os pagamentos do IPTU referente ao imóvel encontram-se em dia?• O que a legislação local determina sobre o licenciamento das placas de sinalização?

Exigências Legais e Específicas

Para dar início ao processo de abertura da empresa é necessário que se cumpra as seguintes etapas: 1) Consulta Comercial Antes de realizar qualquer procedimento para abertura de uma empresa primeiro é preciso realizar uma consulta prévia na prefeitura ou administração local. A consulta tem por objetivo verificar se no local escolhido para a abertura da empresa é permitido o funcionamento da atividade que se deseja empreender. Outro aspecto que precisa ser pesquisado é o endereço. Em algumas cidades, o endereço registrado na prefeitura é diferente do endereço que todos conhecem. Neste caso, é necessário o endereço correto, de acordo com o da prefeitura, para registrar o contrato social, sob pena de ter de refazê-lo. Órgão responsável: Prefeitura Municipal; Secretaria Municipal de Urbanismo. 2) Busca de nome e marca Verificar se existe alguma empresa registrada com o nome pretendido e a marca que será utilizada. Órgão responsável: Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples) e Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). 3) Arquivamento do contrato social/Declaração de Empresa Individual. Esta etapa consiste no registro do contrato social e na verificação dos antecedentes dos sócios ou empresário junto a Receita Federal, através de pesquisas do CPF. Órgão responsável: Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples). 4) Solicitação do CNPJ Órgão responsável: Receita Federal. 5) Solicitação da Inscrição Estadual Órgão responsável: Receita Estadual 6) Alvará de licença e Registro na Secretaria Municipal de Fazenda O Alvará de licença é o documento que fornece o consentimento para empresa desenvolver as atividades no local pretendido. As exigências específicas para obter o alvará de funcionamento serão informadas no ato do seu requerimento. Órgão responsável: Prefeitura Municipal; Secretaria Municipal da Fazenda. 7) Matrícula no INSS Órgão responsável: Instituto Nacional de Seguridade Social; Divisão de Matrículas.

Estrutura

Uma Empresa de Organização de Eventos pode ser bem estruturada em uma área de 20m². Um local bem ventilado e iluminado proporcionará maior conforto àqueles que trabalharão na empresa. A estrutura precisará de um banheiro uma pequena copa ou espaço para lanches rápidos e espaço para montar um pequeno escritório.

Pessoal

Para amenizar os custos iniciais com folha de pagamento, convém optar por uma equipe enxuta. É possível começar com uma equipe fixa de apenas duas pessoas, que serão responsáveis pela gestão dos projetos. Os demais profissionais que atuarão na execução do projeto de evento poderão ser terceirizados. Dentre os profissionais que o empresário poderá se relacionar estão elencados: Recepcionista; Garçom; Fotógrafo; Manobrista; Operador de luz e som; Segurança / Vigilante; Eletricista; Recreacionista; Músicos; Mestre de cerimônias; Auxiliar de limpeza. Os profissionais que farão a gestão do evento deverão ser capazes de: Planejar, coordenar e supervisionar as atividades relacionadas com evento; Elaborar e controlar a execução do orçamento financeiro e caixa; Estabelecer e acompanhar o cronograma de atividades; Promover reuniões técnicas para análise das atividades em andamento; Realizar cotação para contratação de serviços de terceiros; Coordenar as atividades de pessoal como: seleção e contratação de terceiros; orientar e repassar atribuições e responsabilidades; estabelecer normas, procedimentos e condutas e fiscalizar a aplicação. A capacitação de profissionais deste ramo de negócio deve estar direcionada para o desenvolvimento das características citadas acima. Como qualquer segmento, este é um setor de negócio que exige profissionalismo e atenção extrema a todos os detalhes. Independentemente da quantidade de funcionários, recomenda-se a adoção de uma política de retenção de pessoal, oferecendo incentivos e benefícios financeiros ou não. Assim, a empresa poderá diminuir os níveis de rotatividade e obter vantagens como a criação de vínculo entre funcionários e clientes e ainda a diminuição de custos com: recrutamento e seleção, treinamento de novos funcionários, custos com demissões.

Equipamentos

Para estruturar o escritório que abrigará a Empresa de Organização de Eventos serão necessários apenas equipamentos comuns a qualquer escritório. Segue abaixo a descrição quantitativa de equipamentos: 2 Computadores; 1 Impressora; 1 Aparelho de Tel/fax; 1 Aparelho de telefone; 2 Mesas; 6 Cadeiras. Este negócio exige um veículo para locomoção da equipe organizadora. No início das atividades do negócio, para diminuir os custos com investimento, o empresário poderá usar o próprio veículo. Caso não possua veículo próprio, bancos e financeiras oferecem financiamentos exclusivos com taxas diferenciadas de financiamento para pessoa jurídica. É importante a realização de uma pesquisa para se informar sobre as melhores taxas praticadas no mercado e também verificar o custo/benefício de aquisição de um veículo “zero” ou semi-novo. Recomenda-se ao empreendedor a análise da necessidade de contratação de seguros contra sinistros tais como incêndios, acidentes, etc. com os equipamentos e pessoas ou furtos. A fase de execução de um evento demanda uma grande variedade de equipamentos. Alguns locais próprios para eventos já dispõem de alguns dos equipamentos necessários, entretanto quando for necessário algum item que o local não ofereça, existe a possibilidade de alugar. Os equipamentos mais utilizados em eventos sociais são: Amplificador e mesa de som; Televisores de plasma ou LCD; Computador ou notebook; Cabos e extensões; Projetor multimídia; Telões; Rádios comunicadores. A locação de equipamentos pode apresentar algumas vantagens: Disponibilidade de equipamentos mais modernos; Substituição, em caso de defeito do equipamento; Assistência técnica, manuseio e transporte inclusos na locação; Instalação e ajustes inclusos na locação; Operadores próprios das empresas locadoras.

Matéria Prima/Mercadoria

A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros, os seguintes três importantes indicadores de desempenho:
Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.
Obs.: Quanto maior for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente em menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice de rotação de estoques. Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação do período de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nível de serviço ao cliente: o indicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega, isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer receber a mercadoria, ou serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número de oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a mercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.
Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da empresa.Os serviços oferecidos por uma Empresa de Organização de Eventos podem ser: Organização de eventos como: jantares, churrascos, chá de bebê, batizados, aniversários, festa infantil, festas de empresas, etc. Organização de noivado e comemorações pré-casamento como: chá bar, chá de cozinha e/ou chá de lingerie, despedidas, jantares, etc. Organização, orientação e acompanhamento de casamento civil e religioso. Confirmação de presença dos convidados – RSVP – ativo e passivo. Assessoria na parte gráfica antes e depois do evento (convites, cartões de agradecimento, mapas, cartões pessoais, etc). Alguns materiais de apoio poderão ser necessários na hora da concretização do evento: Papel Lápis Caneta Tesoura Agenda Barbante Fita Crepe Material de limpeza e etc.

Organização do Processo Produtivo

Levantamento da expectativa do cliente ? Orçamento e oferta de serviços ? Fechamento do contrato ? Planejamento do evento ? Realização do evento ? Pós Evento Levantamento dos objetivos do evento Esta etapa consiste em levantar junto ao cliente informações sobre o evento: O que será o evento? Qual público será aguardado? Quais os resultados esperados? Orçamento e oferta de serviços. Nesta etapa deverão ser apresentadas várias alternativas e preços, desde o local do evento ao Buffet, para estudo e avaliação do cliente. Fechamento do contrato Após a definição dos detalhes do evento, formaliza-se condições e compromissos acertados em um contrato de prestação de serviços. Planejamento do evento O planejamento é a parte mais importante da concepção de um evento. Alguns aspectos devem ser considerados no planejamento de eventos: Clareza de objetivos e dimensionamento do evento. Previsão de recursos humanos, físicos e materiais, contemplando quantidade, valor hora ou unitário e valor total. Elaboração de um plano de ação com as respectivas atividades, responsáveis e prazos de execução. Identificação dos possíveis problemas para implantação de medidas preventivas. Elaboração de um cronograma de atividades para o dia do evento. Realização do evento Todos os itens devem ser verificados com antecedência pela equipe organizadora. O acompanhamento do evento deve ser feito pela equipe organizadora com o cronograma de atividades em mãos. Todos os eventuais problemas devem ser registrados. Pós Evento Baseado no acompanhamento do evento será feita uma avaliação para verificar se os objetivos estabelecidos foram alcançados. A avaliação do evento é o principal instrumento para subsidiar a implantação de melhorias.

Automação

Na gestão de eventos Para facilitar o trabalho de gestão, o empreendedor poderá instalar em seu computador um software de gestão, que pode ser comprado ou alugado de empresas especializadas. A aquisição de um software, além de facilitar a gestão dos recursos financeiros, fornecerá ao empreendedor informações que subsidiarão suas decisões. Dentre outros pode-se destacar os seguintes benefícios oferecidos pelos softwares de gestão: Definição ampla das informações do evento: nome, data, local, formulário, formas de pagamento, entre outras. Formulário do evento totalmente configurável, com opção de perguntas abertas e questões de simples e múltipla escolha. Possibilidade de informar ao sistema várias opções de pagamento. Geração em PDF de lista de convidados; Relatórios configuráveis em PDF, com opção de filtros por nome, data e status do convidado; Gerenciamento de terceiros; Gráficos e estatísticas atualizados do evento; Opção para exportar os dados dos participantes em Excel e – CSV. Acompanhamento do orçamento do evento. Empresários com melhor percepção de oportunidade já se movimentam para o uso de tecnologias que possibilitem aprimorar e acelerar o processo de prestação de serviços e relacionamento com clientes, visando reduzir o tempo de atendimento e gerar diferencial qualitativo. Alguns fornecedores de softwares de gestão: Tangu E-mail: http://tangu.com.br/index.html Site: http://tangu.com.br/index.html Benner Solutions Rua Maestro Cardim, 407 – Paraíso São Paulo – SP Tel.: (11) 2109.8500 Já existem softwares que auxiliam o empresário a organizar a estrutura física do evento e que também funcionam como ferramenta de vendas, pois permitem que o cliente tenha uma “prévia” do que está comprando. Fornecedor: Partycad Hufnagel software E-mail: hank@hufsoft.com Site: http://www.hufsoft.com/

Canais de Distribuição

O Canal de vendas é direto. O contato entre cliente e empresa é estabelecido sem a presença de intermediários como por exemplo, representantes comerciais. É muito comum a parceria com fornecedores e profissionais tercerizados que indicam a Empresa de Organização de Eventos.

Investimento

Várias decisões irão impactar no montante do investimento necessário para abertura de uma Empresa de Organização de Eventos, dentre elas: Localização: o valor para alugar ou comprar um imóvel irá variar de acordo com a região escolhida para abertura do negócio. Tipo de imóvel: optar por alugar ou comprar um imóvel; Qualidade do imóvel: condições físicas do imóvel, necessidade de reforma, tamanho da reforma. Os resultados das decisões referentes a estes itens surgirão com a elaboração do plano de negócios. Etapa fundamental para quem deseja empreender de forma consciente, “o plano de negócios é a validação da idéia, análise de sua viabilidade como negócio” (DOLABELA, 1999, p.17). Considerando uma Empresa de Organização de Eventos instalada numa área de 20m² é necessário um investimento inicial estimado em aproximadamente em R$ 54.868,00 (cinquenta e quatro mil e oitocentos e sessenta e oito reais), a ser alocado majoritariamente nos seguintes itens: Reforma do local: R$ 2.000,00 Equipamentos e Mobiliário: R$ 4.430,00 Recursos para despesas iniciais R$ 24.940,00 Capital de giro: R$ 4.988,00 As informações aqui prestadas são referências a partir de um exemplo. Os valores acima irão variar conforme a região geográfica que a Empresa de Organização de Eventos irá se instalar, necessidade de reforma do imóvel, tipo de mobiliário e etc.

Capital de Giro

Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de caixa.
O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) e prazos médios concedidos a clientes (PMCC).
Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem, maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a necessidade de imobilização de dinheiro em caixa.
Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão-de-obra, aluguel, impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada ao prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível para suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implica também em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado da empresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar esta necessidade do caixa.
Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maiores que os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes para pagamento, a necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentar para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissos de pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizações excessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter problemas com seus pagamentos futuros.
Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na empresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim as variações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas com precisão. O desafio da gestão do capital de giro deve-se, principalmente, à ocorrência dos fatores a seguir: Baixo volume de contratos; Aumento dos índices de inadimplência. O empreendedor deverá ter um controle orçamentário rígido de forma a não consumir recursos sem previsão. É importante que o novo empresário reserve entre 10% e 20% do investimento inicial para capital de giro, pois se isso não ocorrer, a empresa poderá muito cedo adquirir dívidas e dificuldades financeira.

Custos

São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serão incorporados posteriormente no preço dos produtos ou serviços prestados, como: aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria- prima e insumos consumidos no processo de produção. O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra, produção e venda de pizzas indica que o empreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em que, encarar como ponto fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e o controle de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado final do negócio. Os custos para uma abrir uma Empresa de Organização de Eventos devem ser estimados considerando os itens abaixo: 1. Salários, e encargos; 2. Tributos, impostos, contribuições e taxas; 3. Aluguel, taxa de condomínio, segurança; 4. Luz, Telefone; 5. Produtos para higiene e limpeza; 6. Recursos para manutenções corretivas; 7. Propaganda e Publicidade da empresa; 8. Despesas com terceirização;

Diversificação/Agregação de Valor

Para agregar valor à Empresa de Organização de Eventos existem diversas opções, das mais simples às mais sofisticadas, dentre elas pode-se citar: Parceria com hotéis para oferecer aos noivos noites de núpcias de presente aos clientes; Personalizar o atendimento, oferecendo um atendimento diferenciado a cada um dos clientes; Parceria com spas para oferecer à debutante ou noiva um dia de relaxamento e tratamento estético; Criar formas diferentes de recepcionar os convidados, como por exemplo, oferecer chinelos personalizados para trocarem os sapatos na hora da dança. Neste tópico foram apresentadas apenas algumas opções de diversificação/agregação de valor para Empresa de Organização de Eventos. Vale ressaltar que sempre é possível propor melhorias e novidades, para isso é indicado observar hábitos, ouvir as pessoas e criar novos produtos e novos serviços, com o objetivo de ampliar os níveis de satisfação dos clientes. Agregar valor é oferecer o inesperado ao cliente; ir além da obrigação; oferecer mais e melhor e o que ninguém ainda oferece.

Divulgação

Como diz o ditado popular, “a propaganda é a alma do negócio”. Por meio da propaganda o empreendedor dará destaque ao seu estabelecimento no mercado. É possível a utilização de formas simples e baratas de divulgação. Com criatividade pode-se e buscar alternativas que atraiam os clientes. Entre as alternativas que demandam menos investimento pode-se citar: Utilização de mala direta com mensagens que lembram e divulgam a Empresa de Organização de Eventos; Distribuição de material informativo em pontos estratégicos, como por exemplo, faculdades, igrejas e escolas. Outdoor em locais de grande circulação de pessoas. Anúncio em páginas especializadas nos jornais. Site na Internet com fotos dos eventos que foram realizados pela empresa; Distribuição de cartões de visita e folders. O bom atendimento aliado à qualidade nos serviços prestados é uma receita de sucesso para qualquer Empresa de Organização de Eventos. Clientes satisfeitos tendem a comentar com outras pessoas e não existe melhor propaganda que a tradicional “boca-a-boca”, barata e eficiente.

Informações Fiscais e Tributárias

O segmento de EMPRESA DE ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS, assim entendido pela CNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 8230-0/01 como atividade de organização de festas e eventos, familiares ou não, além da promoção de feiras, leilões, congressos, convenções, conferências e exposições comerciais e profissionais, poderá optar pelo SIMPLES Nacional – Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta anual de sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresa R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.
Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições, por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.f azenda.gov.br/SimplesNacional/):
• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);
• CSLL (contribuição social sobre o lucro);
• PIS (programa de integração social);
• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);
• ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza);
• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).
Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para esse ramo de atividade, variam de 4% a 17,42%, dependendo da receita bruta auferida pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número de meses de atividade no período.
Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.
Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), o empreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderá optar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para se enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 – Anexo XIII (http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ). Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores fixos mensais conforme abaixo:
I) Sem empregado
• 5% do salário mínimo vigente – a título de contribuição previdenciária do empreendedor;
• R$ 5,00 a título de ISS – Imposto sobre serviço de qualquer natureza.
II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de um salário mínimo ou piso da categoria)
O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes percentuais:
• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;
• Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.
Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seu empreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.
Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.
Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN – Comitê Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.

Eventos

Feira Noivas e Festas Local: Jundiaí – SP Realização: Adelson Eventos Site: http://www.adelsoneventos.com.br/site-noiva/index.html Expo noivas e festas Local: São Paulo e Rio de Janeiro Realização: Goal Promoções e Feiras Site: http://www.exponoivas.com.br Mega festas kids Local: São Paulo Realização: Notícias e Notas Site: http://www.megafestas.com.br/ Expo parques e festas Local:São Paulo Realização: Francal feiras e empreendimentos Site: http://www.expoparquesefesta.com.br

Entidades em Geral

ABEOC – Associação Brasileira de Empresas de Eventos Tel: (11) 3887-3743 ou 3887-4397 Fax: (11) 3884-4894 Site: www.abeoc.org.br SINDIPROM – Sindicato de Empresas de Promoção, Organização e Montagem de Feiras, Congressos e Eventos do Estado de São Paulo. Rua Frei Caneca, 91 – 11° andar – Cerqueira Cesar, São Paulo – SP Telefax: (11) 3120.7099 Site: www.sindiprom.org.br PROCON -Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor SCS Ed Venâncio 2000 Bloco B – 60 Sala 240 Brasília – DF Telefone: (61) 151 Ministério do Turismo Esplanada dos Ministérios, Bloco “U” – 2º/3º andar Brasília – DF Site: http://www.turismo.gov.br Embratur SCN Quadra 02 bloco G Ed. Embratur Brasília – DF Site: http://www.turismo.gov.br/turismo/o_ministerio/embratur/

Normas Técnicas

Norma técnica é um documento, estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando a obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).
Participam da elaboração de uma norma técnica a sociedade, em geral, representada por: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa, universidade e pessoa física).
Toda norma técnica é publicada exclusivamente pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, por ser o foro único de normalização do País.
1. Normas específicas para uma Empresa de Organização de Eventos:
ABNT NBR 16513:2016 – Organizador de eventos – Competências pessoais
Esta Norma especifica as competências dos profissionais que exercem a função de organizador de eventos.
ABNT NBR 16004:2016 – Eventos – Classificação e terminologia
Esta Norma fornece diretrizes para a classificação de eventos e os termos específicos utilizados no segmento.
2. Normas aplicáveis para uma Empresa de Organização de Eventos:
ABNT NBR 15842:2010 – Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitos gerais
Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda e serviços adicionais nos estabelecimentos de pequeno comércio, que permitam satisfazer as expectativas do cliente.
ABNT NBR ISO 20121:2012 – Sistemas de gestão para sustentabilidade de eventos — Requisitos com orientações de uso
Esta Norma especifica os requisitos de um sistema de gestão para sustentabilidade de eventos para qualquer tipo de evento ou atividades relacionadas a eventos, bem como fornece orientações sobre a conformidade com esses requisitos.
ABNT NBR 12693:2013 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio
Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para projeto, seleção e instalação de extintores de incêndio portáteis e sobre rodas, em edificações e áreas de risco, para combate a princípio de incêndio.
ABNT NBR 5410:2004 Versão Corrigida: 2008 – Instalações elétricas de baixa tensão
Esta Norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens.
ABNT NBR ISO IEC 8995-1:2013 – Iluminação de ambientes de trabalho – Parte 1: Interior
Esta Norma especifica os requisitos de iluminação para locais de trabalho internos e os requisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente, com conforto e segurança durante todo o período de trabalho.
ABNT NBR 5419-1:2015 – Proteção contra descargas atmosféricas -Parte 1: Princípios gerais
Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para a determinação de proteção contra descargas atmosféricas.
ABNT NBR 5419-2:2015 – Proteção contra descargas atmosféricas – Parte 2: Gerenciamento de risco
Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para análise de risco em uma estrutura devido às descargas atmosféricas para a terra.
ABNT NBR 5419-3:2015 – Proteção contra descargas atmosféricas – Parte 3: Danos físicos a estruturas e perigos à vida
Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para proteção de uma estrutura contra danos físicos por meio de um SPDA – Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas – e para proteção de seres vivos contra lesões causadas pelas tensões de toque e passo nas vizinhanças de um SPDA.
ABNT NBR 5419-4:2015 – Proteção contra descargas atmosféricas – Parte 4: Sistemas elétricos e eletrônicos internos na estrutura
Esta Parte da ABNT NBR 5419 fornece informações para o projeto, instalação, inspeção, manutenção e ensaio de sistemas de proteção elétricos e eletrônicos (Medidas de Proteção contra Surtos – MPS) para reduzir o risco de danos permanentes internos à estrutura devido aos impulsos eletromagnéticos de descargas atmosféricas (LEMP).
ABNT NBR 9050:2015 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos
Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quanto ao projeto, construção, instalação e adaptação do meio urbano e rural, e de edificações às condições de acessibilidade.

Glossário

RSVP – é a abreviação de Répondez S’il Vous Plaît, uma expressão francesa, que traduzida para o português significa “Reponda, por favor”. Abreviação muito utilizada em convites de grandes eventos para a confirmação da presença dos convidados.Comma-separated values – formato de arquivo que armazena dados tabelados.
A empresa Movelaria Paranista elaborou um glossário sobre hotelaria, turismo , gastrononomia e eventos que pode ser acessado gratuitamente pelo link http://www.movelariaparan ista.com.br/images/stories/noticias/Glossario/gloss%C3%A1rio%20de%20turismo%20e% 20gastronomia%2010.pdf.

Dicas de Negócio

Dicas importantes para quem pensa em montar uma Empresa de Organização de Eventos: Investir em capacitação: o nível de profissionalização do setor é uma necessidade iminente. Dar o mesmo grau de importância aos eventos independentemente do seu porte ou magnitude; Um bom planejamento é essencial para o sucesso do evento; Ao fazer a previsão de riscos, elaborar um plano de contingência para cada cenário adverso possível; Trabalhar com fornecedores confiáveis e de boa qualidade é fundamenta, sem fornecedores de qualidade não se obtém excelência;

Características

De acordo com McClelland (1972), citado por Schmidt e Dreher (2006) existem características comportamentais que são comuns aos empreendedores. Essas características são denominadas Características Comportamentais Empreendedoras – CCEs das quais pode-se citar: Busca constante de oportunidades; Toma iniciativas; É persistente; Possui disposição para correr riscos calculados; Exige de qualidade e eficiência; Compromete-se com o que faz; Procura manter-se informado; Estabelece metas; Planeja e monitora as tarefas; Busca feedback; É confiante e independente; Procura estabelecer redes de contatos e relações comerciais; É negociador; Um empreendedor “saberá aprender o que for necessário para a criação, desenvolvimento e realização de sua visão”. (DOLABELA, 1999 p. 70). Considerando-se esta afirmativa, percebe-se em qualquer área que se deseje atuar é preciso estar disposto a aprender. Para ter sucesso em uma Empresa de Organização de Eventos é necessário que o empreendedor se concentre no desenvolvimento das características empreendedoras citadas.

Bibliografia

CESCA, Cleuza G. Gimenes. Organização de eventos: manual para o planejamento e execução. São Paulo. Summus, 2008. DOLABELLA, Fernando. Oficina do empreendedor. São Paulo. Cultura Editores Associados, 1999. ———–. O segredo de Luisa. São Paulo. Cultura Editores Associados, 1999. ZANELLA, Luiz Carlos. Manual de organização de eventos: planejamento e operacionalização. São Paulo. Atlas, 2008. ZOBARAN, Sérgio. Evento é assim mesmo: do conceito ao brinde. Rio de Janeiro. Senac, 2008. Referências Eletrônicas: COGO, Rodrigo. Mercado de eventos exige profissionalização. Disponível em: http://serrp.blogspot.com/2008/01/mercado-de-eventos-exige.html. Acesso em Janeiro /2010 Consultoria Turística Integrada. I dimensionamento econômico da indústria de eventos no Brasil. Disponível em: Acesso em Janeiro / 2010 FERNANDES, Fernanda. Perspectivas de trabalho para o profissional de eventos. Disponível em: http://www.revistaturismo.com.br/artigos/prof-eventos.html. Acesso em: Janeiro / 2010
Fonte: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-empresa-de-organiza%C3%A7%C3%A3o-de-eventos

Hosanas Contabilidade

Contabilidade no Itaim Paulista

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A contabilidade nos atendeu muito bem. Solucionando com muita eficiência nossas dúvidas e problemas.

10 atitudes que te levarão mais longe na vida profissional

“Eu não gosto do meu trabalho”, “Não me sinto uma pessoa valorizada no que faço”, “Preciso melhorar minha vida”, “Preciso perder peso”, “Quero abrir uma empresa e não sei como”, etc.
Essas são frases que você já deve ter ouvido diversas vezes no seu trabalho e nas conversas com amigos e familiares, não é?
Possivelmente você diz algumas dessas frases para seus amigos quando não está muito feliz com seu momento atual.
Isso não é normal e não devemos aceitar essa infelicidade toda. Por isso, existem atitudes que podemos ter para criar uma vida mais feliz tanto na vida pessoal quanto profissional.
Tendo atitudes de mudança em sua vida, você irá muito mais longe.
1. Conhecimento: O conhecimento abre nossas mentes e deixa nosso cérebro inquieto em busca de oportunidades e soluções. Também nos faz pensar, sonhar e nos deixa mais otimistas e realistas.
Para isso, você não precisar fazer 2 faculdades, 3 pós-graduações ou qualquer coisa do tipo. Basta apenas ser uma pessoa curiosa e dedicar pelo menos 45 minutos do seu dia para estudar algo novo.
2. Crenças fortes: não estamos falando de religião, mas ter um sentimento forte e profundo de que as coisas estão realmente conectadas no universo e uma grande admiração pelas coisas boas da vida. Gratidão.
3. Auto confiança: confiar em você mesmo é uma das atitudes mais fortes que você pode ter. Não estamos dizendo que você precisa ter um ego enorme para ir mais longe, mas precisa de um sentimento forte de que com muito trabalho, foco, integridade e desenvolvimento contínuo pode e irá ter sucesso.
4. Visão: pessoas de sucesso têm sempre uma visão forte e bem definida do que querem. Eles têm foco e sonhos bem definidos e uma ideia clara do desejam e como chegarão lá.
5. Eu posso: se você quer ser uma pessoa bem sucedida em qualquer área da sua vida, precisa pensar como vencedor. A atitude do “Eu posso, eu consigo” é a base para acreditar que você conseguirá.
6. Paixão e Desejo: Napoleon Hill definiu muito bem essa atitude em seu livro “Leis do Triunfo”. Em seus estudos sobre pessoas de sucesso ele percebeu que todas elas tinham uma paixão e desejo enorme por seus objetivos e sonhos.
7. Coragem: possivelmente essa é a a atitude mais importante para o sucesso. Coragem significa encarar de frente os desafios sem medo do fracasso. Pessoas de sucesso sabem que o fracasso não é uma escolha, é uma etapa.
8. Disciplina: tem coragem para pagar o preço? A disciplina é algo que precisa virar um hábito em sua vida se você deseja mesmo ter sucesso. Platão já dizia “A primeira e melhor vitória para um homem é conquistar a si mesmo”. Força de vontade e motivação não são estratégias… por isso que as pessoas bem sucedidas estão dispostas a fazer o que as outras não estão. Trabalhar bastante.
9. Honestidade: pessoas bem sucedidas são transparentes e honestas na hora de fazer acordos. Integridade é a base da confiança. Confiança é algo que se conquista e para isso a honestidade e transparência são fatores fundamentais.
10. Competência: competência é a diferença entre a excelência e a mediocridade. Aqueles que querem a excelência entendem que aumentar sua competência na área de atuação é uma obrigação para o sucesso.
Além dessas atitudes, outra coisa que ajuda muito é contar com o conhecimento de pessoas que sabem como ir mais longe, tanto no âmbito pessoal quanto no profissional.
Fonte: http://www.saiadolugar.com.br/

Tão importante quanto pensar, é agir como empreendedor

Sou louco por pessoas que possuem ideias, sejam elas geniais ou não, e que acreditam nelas e fazem acontecer.
Essas pessoas não se conformam com o óbvio. Se reinventam, ousam e arriscam, para poder construir uma divertida e maravilhosa história HOJE. Elas não só pensam, mas agem como empreendedores.
Pensar como empreendedor é super importante sim, mas se não fizer nada, será só mais um planejamento que ficará engavetado.
Ficar no achismo é perda de tempo.
Por outro lado, quando você vive a sua ideia, aí sim terá argumentos convincentes, sejam eles: de vendas, estratégias, melhor modelo de negócio, como implementar melhorias, entre outros.
Vejo muitas pessoas falarem sobre empreendedorismo colocando peso em suas palavras, mas sequer viveram algo na prática. Isso é um tanto ruim…
O que mais vem desmotivando os alunos na faculdade são seus professores, que deveriam ser os primeiros exemplos, mas não possuem muita experiência prática.
Então, agora eu te pergunto:
Você pensa e age como empreendedor, ou apenas está pensando?
Ei, você ai: Quer fazer a diferença?
Pare agora mesmo de ficar inventando mirabolantes planos e venha para prática. Teste suas ideias e faça descobertas. Questione mais as suas ações do que o papel e assim terá chances de viver realmente o dia a dia do empreendedor.
Somente quando as pessoas pararem de só pensar e fazer as duas coisas juntas é que elas vão crescer, evoluir e assim conquistar o seu lugar nessa gigante selva que é o mercado.
Vem logo, essa sua ideia ai vai contribuir muito para que o nosso país seja ainda melhor!
 
Fonte: http://www.saiadolugar.com.br/

Apple

Satisfação no atendimento e na prontidão dos serviços pretados.

Quem quer ser um bilionário? JP Lemann pode ensinar

Jorge Paulo Lemann é o 36o. bilionário do mundo, na contabilidade da Bloomberg. O 69o., pelo mais recente ranking (setembro de 2012) da revista Forbes.

Bloomberg avalia a fortuna dele em 19,9 bilhões de dólares. O cálculo da Forbes reduz: 12 bilhões. Segundo a Bloomberg, ele é o bilionário número 1 do Brasil. A Forbes ainda o coloca atrás de Eike Batista e do banqueiro Joseph Safra.

O que dá para cravar, com certeza absoluta, é que Lemann irá subir algumas posições. Ele acaba de comprar, em nome da 3G Capital, pela ninharia de 28 bilhões de dólares, a Heinz, a marca americana de molhos (ketchup e mostarda), em sociedade com o megamagnata Warren Buffett (3o. na lista da Forbes, 4o. para a Bloomberg).

Não é o suficiente para fazer dele o homem mais rico do mundo (nas duas listas, impera o mexicano Carlos Slim).

Nem ele quer. Seria um pesadelo para Lemann se isso viesse a acontecer, assim, publicamente, aos olhos de todos. Ele é tão low profile que nunca você irá encontrar uma foto dele clicada há menos de cinco anos.

Por que ele, e não eu, e não você?

Aliás, a pergunta deveria ser outra: o que a gente pode aprender com esse carinha que aos 15, 16 anos pegava ondas no Arpoador e passava horas e horas treinando obsessivamente voleios e backhands nas quadras do Country Club?

A resposta é: Lemann é um fanático do sucesso, tem desde garoto o drive do campeão. Nas águas, nos quadras, nos negócios. Aquele instinto killer de vencedor a qualquer preço – ou de predador, como dizem os concorrentes que ele vai aplastrando, um a um.

Lemann é brasileiro pela metade. Filho de pais suiços, foi cinco vezes campeão de tenis … no Brasil. Jogou a Copa Davis…  pela Suiça. Seu melhor aprendizado nas manhas dos negócios foi… em Harvard.

Mas a fortuna de Lemann tem a ver com o Brasil: cerveja (Brahma, depois Ambev) e especulação financeira (Crédit Suisse, depois Banco Garantia).

Ele (e mais Beto Sicupira e Marcel Telles, seus sócios) são hoje players mundiais. Os rankings da Bloomberg e da Forbes dão uma idéia do poder de fogo dele.

(Dono do Burger’s King e da Amheuser-Busch, a segunda maior cervejaria do mundo, o sonho dele, aos 73 anos, é comprar a Coca-Cola. Valor de Mercado: 180 bilhões de dólares)

É bom reconhecer com Lemann tem seus momentos de ternura verde-amarelo. Criou e sustenta a Fundação Lemann, que oferece bolsas de estudos nos Estados Unidos para uiniversitários brasileiros promissores.

Quem sabe não está aí a sua chance de ser o Jorge Paulo do futuro?

 Nirlando Brandão

Jornalista e escritor, é colunista do Jornal da Record News, comandado por Heródoto Barbeiro. Foi colunista do Estado de S. Paulo, de Carta Capital e do Correio Braziliense, editor de Veja e Istoé e fundador de Caras, Wish Report e Status. É diretor-adjunto da revista Brasileiros. Contato: nirlandobeirao@r7.com

FSB, mais uma face da contabilidade criativa?

        Recentemente, a imprensa noticiou que o governo cogita de utilizar o Fundo Soberano do Brasil (FSB) para capitalizar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Se confirmada, a notícia significará mais um capítulo errado na história de um fundo que nasceu, segundo a lei que o criou (Lei n.º 11.887 de 28 de dezembro de 2008), para “promover investimentos em ativos no Brasil e no exterior, formar poupança pública, mitigar os efeitos dos ciclos econômicos e fomentar projetos de interesse estratégico do País localizados no exterior”, mas que, na prática, acabou se transformando numa reserva fiscal aplicada em ativos que perderam valor ao longo dos últimos anos.
 
Dezenas de países, principalmente exportadores de commodities, criaram fundos soberanos com o objetivo primordial de servir como um equalizador fiscal/cambial com reservas em moeda estrangeira provenientes das sobras nos saldos do balanço de pagamentos. Em sua maioria, esses países são membros do SWF Institute, incluindo Brasil, Noruega, Chile e outros. Geralmente, os gestores dos fundos soberanos são membros da iniciativa privada. Outra característica comum é que mantêm seus recursos aplicados em moedas e ativos estrangeiros e, localmente, investem em projetos de longa maturação, principalmente em projetos de infraestrutura.
O nosso FSB, entretanto, seguiu um caminho bastante distinto. Não guarda qualquer relação com os fundos soberanos típicos, que simplesmente servem para evitar que a renda gerada pela exploração de um recurso natural abundante (petróleo, por exemplo) conduza a taxa de câmbio a uma tendência danosa aos demais setores produtivos da economia.
Na sua criação, em 2008, o Fundo Soberano do Brasil foi composto por recursos fiscais daquele exercício no montante de R$ 14,2 bilhões. Criou-se, ainda, o Fundo Fiscal de Estabilização (FFIE), com registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), tendo como gestor a BBDTVM. A ideia do governo, à época, era conceber um mecanismo para intervenção no mercado de câmbio, de maneira a evitar potenciais tendências à sobreapreciação. Em verdade, no entanto, os recursos foram aplicados em títulos públicos e ações da Petrobrás e do Banco do Brasil, permanecendo no FFIE sem utilização e, pior, trazendo prejuízos à União.
Segundo o balanço do FSB referente ao primeiro semestre de 2012, o FFIE concentrava, pela posição de 30 de junho de 2012, R$ 13,9 bilhões distribuídos em: títulos públicos federais (R$ 3,2 bilhões), ações do Banco do Brasil (R$ 1,2 bilhão) e ações da Petrobrás (R$ 9,5 bilhões). A variação dos ativos do fundo, portanto, foi negativa em 2,6% desde 2008. Aparentemente, um dano não muito grave.
Entretanto, ao avaliar tal desempenho com relação ao custo de oportunidade da aplicação desses recursos, a conclusão torna-se mais importante. Por exemplo, caso o governo tivesse optado por investir todos os recursos em títulos públicos, o rendimento no período teria sido de, aproximadamente, 40%, isto é, de cerca de R$ 5,8 bilhões.
Em boa medida, criou-se um fundo soberano que passou a funcionar como um fundo fiscal, uma espécie de garantia contra períodos de “vacas magras”, cujos recursos foram originados no próprio resultado primário do governo federal. Em seguida, veio o custo, com a compra de ações da Petrobrás, que não gerou qualquer benefício como contrapartida.
Estratégia, no mínimo, questionável, uma vez que, mesmo como reserva fiscal, o instrumento foi ineficiente. Reduziu-se nominalmente o valor aportado, pela adoção de políticas de investimento claramente equivocadas, levando à perda de recursos públicos e, pior, ao desperdício de uma oportunidade de promover a redução mais rápida da dívida pública ou, simplesmente, de destinar esses recursos para qualquer outro fim no âmbito da despesa pública; por exemplo, investimento do PAC.
Como se não bastasse o fracasso dessa política, o governo estaria, segundo a imprensa, cogitando de utilizar os recursos do FSB para capitalizar o BNDES. A ideia seria a de ampliar ainda mais o potencial de empréstimos do banco, mesmo diante de toda a dívida já emitida pelo Tesouro, desde 2008, em prol da instituição, valor que já ultrapassa os R$ 300 bilhões no período. Se confirmada, a operação revelaria mais uma face da “contabilidade criativa”. Alternativamente, sabe-se que os recursos também poderiam servir para voltar ao caixa da União e ajudar no cumprimento do superávit primário, principalmente na atual conjuntura, que aponta uma franca deterioração do esforço fiscal.
Em suma, o governo tem nas mãos um fundo soberano cujo fim é servir de reserva fiscal, mas que na prática, até o momento, serviu apenas para legar prejuízos ao Fisco e, portanto, à sociedade. Não satisfeito, deverá galgar novo passo na história do “monstrengo”, optando entre duas alternativas: saque de recursos para fazer primário ou aumento de capital do BNDES. Das duas, a melhor seria a primeira. Isto é, um fim “nobre” a uma história errada desde o início.
 Fonte:  http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,fsb-mais-uma-face-da-contabilidade-criativa-,962118,0.htm

Como garantir a segurança dos seus dados nas nuvens?

Testando novo sistema de Slides - A avalanche de dados que as empresas recebem, enviam e manipulam diariamente aumentou de forma considerável na última década, e a tendência para os próximos anos é a expansão ainda maior e mais rápida deste frenético vaivém de informações.
Com a gradual instituição de novas ferramentas tecnológicas pelas autoridades tributárias, com destaque para o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), ressurge com toda força um problema que nossos pais e avós já enfrentaram no meio físico: onde armazenar tudo isso?
Diante da velocidade estonteante permitida pela tecnologia da informação, basta levantar a cabeça para o céu e encontrar a resposta: nas nuvens.
Isso mesmo, mas em outro tipo, que nada tem a ver com chuvas e trovoadas, pelo contrário. Trata-se aqui da famosa “Cloud”, cujo uso vem aumentando bastante, embora uma enorme parcela das empresas ainda deixe a segurança digital de suas informações em segundo plano, utilizando meios físicos convencionais de armazenamento.
Quem ainda guarda arquivos de backup em fitas, discos rígidos ou pen-drives, por exemplo, sem dúvida está totalmente desatualizado neste quesito, pois tais meios apresentam grandes falhas e, muitas vezes, quando é necessário restaurar um arquivo, falhas técnicas simplesmente impossibilitam a recuperação dos dados.
A aplicação do conceito “Cloud Computing”, ou Computação em Nuvem, baseia-se no e-backup, software instalado no servidor de uma empresa, responsável por gerenciar as pastas de arquivos na rede, realizando a cópia de segurança de forma automática.
Todos os arquivos que sofreram alteração no período são enviados para um ambiente seguro, localizado em um datacenter.
Com o crescimento gradual dos investimentos em TI criou-se espaço também na consciência do mercado para absorver diversas soluções baseadas no armazenamento em nuvem, onde os dados são guardados de forma criptografada e podem ser restaurados a qualquer momento.
Novo Teste 2 -
 
Este aspecto é fundamental para o atual estágio das relações fisco-contribuinte, pois as empresas são obrigadas, por exemplo, a guardar por cinco anos os arquivos de Nota Fiscal eletrônica.
 
 
jp_lemman_876029467Devidamente armazenados de forma digital, esses dados
podem ainda ser totalmente indexados, característica que permite, por meio de filtros preestabelecidos, localizar uma nota fiscal ou qualquer outro documento eletrônico em tempo recorde.
No caso dos arquivos XML ocorre o mesmo. Ao indexá-los, facilitamos a sua localização quando for necessário validá-los como íntegros, segundo as regras da Receita Federal do Brasil.
Se após conhecer a “Cloud Computing” a empresa conseguir ao menos economizar tempo e espaço físico, certamente verá seu faturamento e lucro, estes sim, subirem aos céus. Caso contrário, só resta olhar novamente para o alto, mas apenas para rezar que o pior nunca aconteça com as suas preciosas informações
Fernando Alcazar Neto (f.alcazar@asplan.com.br) – é diretor comercial da Asplan Sistemas, empresa especializada em sistemas ERP e soluções para backup.

Saiba quem deve usar certificado digital para declarar o IR

A Receita Federal espera receber 26 milhões de declarações em 2013. Todos os contribuintes que receberam no ano passado rendimentos tributáveis superiores a 24.556,65 reais precisam prestar contas ao Fisco. Quem deixar de entregar o IR 2013 pode ser multado em 165,74 reais ou ser obrigado a pagar 20% do valor do imposto devido. A pergunta abaixo pode ajudá-lo a preencher sua declaração de renda.
A Receita Federal passou a exigir neste ano o envio da declaração do Imposto de renda com certificação digital. Todos os contribuintes terão que entregar as declarações assinadas digitalmente?
O uso da certificação digital só é exigido em quatro situações. O contribuinte será obrigado a assinar digitalmente se recebeu no ano passado rendimentos acima de 10 milhões de reais, teve rendimentos isentos e não tributáveis em valor maior que 10 milhões de reais (como Poupança e FGTS) ou que tenha sido tributado exclusivamente na fonte em valores superiores a 10 milhões de reais.
O site de VEJA quer ajudá-lo a esclarecer suas dúvidas sobre o preenchimento da declaração, que deve ser transmitida para a Receita Federal entre 1º de março e 30 de abril. Suas perguntas serão respondidas por uma equipe de especilalistas. Escreva para ir2013veja@gmail.com
Aqueles que realizaram pagamentos a empresas ou a pessoas físicas de mais de 10 milhões de reais também têm de utilizar a certificação digital.
O contribuinte pode obter o certificado por meio de autoridades certificadoras habilitadas pela Receita, por um valor a partir de 200 reais.
Fonte: Veja