Alerta: Recuperação de créditos tributários salva empresa da crise


Consultoria tributária e a sua importância

Isso mesmo que você leu acima a recuperação de créditos acaba de tirar mais uma empresa brasileira da crise econômica em nossa ultima consultoria tributária levantamos aproximadamente 18 milhões em créditos tributários não aproveitados pela empresa nos últimos 5 anos.
Apesar de possuir uma contabilidade na empresa a mesma era bem conservadora quando o assunto era crédito fiscal, nesse cenário a mesma não via a área tributária como uma área responsável pela geração de valor e responsável por identificar pontos de oportunidade de melhoria tributária.
Cada vez mais empresas brasileiras vem utilizando o serviço de uma consultoria tributária com foco na recuperação de créditos fiscais estima-se que 95% das empresas tenha créditos tributários a serem recuperados, se levarmos em conta a estatística da nossa empresa teremos pelo menos R$ 500.000 a recuperar tal estatística pode sofrer diversas variações mais na maioria dos casos temos muito mais para recuperar.
Abaixo temos alguns pontos de oportunidade interessantes no planejamento tributário:

CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS EM IPI NAS AQUISIÇÕES DE ATACADISTAS NÃO CONTRIBUINTES

Abaixo temos a base legal no  Decreto nº 7.212/2010:
Art. 227.  Os estabelecimentos industriais, e os que lhes são equiparados, poderão, ainda, creditar-se do imposto relativo a matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem, adquiridos de comerciante atacadista não contribuinte, calculado pelo adquirente, mediante aplicação da alíquota a que estiver sujeito o produto, sobre cinqüenta por cento do seu valor, constante da respectiva nota fiscal
Comentários: Deve ficar claro que de acordo com a Instrução Normativa nº 404 de 2004, são considerados insumos a matéria-prima, o produto intermediário, o material de embalagem e quaisquer outros bens que sofram alterações, como desgaste, dano ou perda de propriedades físicas ou químicas ocasionada na fabricação do produto, desde que não estejam incluídas no ativo imobilizado
Devemos verificar a possibilidade dos créditos através dos cruzamentos entre Balancete e Livro de Entradas, Cruzamento Razão e Livros de Apuração do IPI e Notas fiscais e Livro de Entradas, em seqüência, observar se os valores foram creditados no Livro de entradas e de apuração do IPI à razão de 50%. Em caso negativo, realizar o credita mento, sendo necessário para isso fazer a escrituração dos livros fiscais.
CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS EM IRPJ/CSLL DE PAGAMENTOS A MAIOR
Muitas empresas brasileiras enfrentam problemas no momento da apuração dos tributos, no Brasil isso é muito comum devido à dificuldade de entender a legislação tributária e a contabilidade fiscal.
Não bastasse o problema com regime tributário e o seu enquadramento na legislação muitas vezes cometemos erros por nos conhecermos totalmente o enquadramento tributário da nossa empresa.
Muitas empresas perdem rios de dinheiro pagando IRPJ e CSLL à maior a divergência acontece na dificuldade da apuração dos tributos diretos, abaixo temas a base legal sobre o ressarcimento dos impostos federais conforme a Lei 9.430/1996:
Art. 73. A restituição e o ressarcimento de tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil ou a restituição de pagamentos efetuados mediante DARF e GPS cuja receita não seja administrada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil será efetuada depois de verificada a ausência de débitos em nome do sujeito passivo credor perante a Fazenda Nacional.
Art. 74. O sujeito passivo que apurar crédito, inclusive os judiciais com trânsito em julgado, relativo a tributo ou contribuição administrado pela Secretaria da Receita Federal, passível de restituição ou de ressarcimento, poderá utilizá-lo na compensação de débitos próprios relativos a quaisquer tributos e contribuições administrados por aquele Órgão
Comentários: Observamos muitos problemas na base de cálculo e na alíquota correta de cada impostos, em muitos casos o contribuinte erra na base de cálculo e sofre grandes reflexos no cálculo dos impostos.

CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS EM IRPJ/CSLL DE RETENÇÕES NÃO CONSIDERADAS

Alguns Rendimentos de Serviços Profissionais Prestados por Pessoas Jurídicas sofrem retenção na fonte abaixo temos a base legal conforme o RIR/99:
Art. 647.  Estão sujeitas à incidência do imposto na fonte, à alíquota de um e meio por cento, as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de serviços caracterizadamente de natureza profissional
Art. 648.  Aplicar-se-á a tabela progressiva prevista no art. 620 aos rendimentos brutos referidos no artigo anterior, quando a beneficiária for sociedade civil prestadora de serviços relativos a profissão legalmente regulamentada, controlada, direta ou indiretamente
Art. 649.  Estão sujeitos à incidência do imposto na fonte à alíquota de um por cento os rendimentos pagos ou creditados por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas civis ou mercantis pela prestação de serviços de limpeza, conservação, segurança, vigilância e por locação de mão-de-obra
Comentários: Devemos observar o Art. 24. 3o da  Lei 13.137 o mesmo fala que fica dispensada a retenção de valor igual ou inferior a R$ 10,00 (dez reais), exceto na hipótese de Documento de Arrecadação de Receitas Federais – DARF eletrônico efetuado por meio do Siafi. Ressaltamos que tal obrigatoriedade passou a ter validade este ano referente aos últimos 5 anos possuímos diversos casos de oportunidade tributária.
De acordo com a modificação acima caso a empresa esteja no rol das atividades obrigadas a retenção do PIS/COFINS/CSSL (Art. 30 da Lei 10.833/2003) qualquer nota fiscal com valor superior a R$ 215,05 (duzentos e quinze reais e cinco centavos)  deve conter as retenções federais, ou seja, R$ 215,05 x 4,65% = R$ 10,00

 CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS EM IRPJ/CSLL DE PREJUÍZO FISCAL

Muitas empresas brasileiras tem tido prejuízos fiscais nos últimos anos, a grande questão é que muitas não conhecem o benefício fiscal que a legislação tributária concede para quem é optante pelo lucro real, pois a partir de 01.01.1995, as compensações de prejuízos fiscais (lucro real negativo) apurados em períodos anteriores, são limitadas a 30% do lucro real antes da compensação, não se sujeitando a prescrição tributária.
Outro ponto de oportunidade ainda falando de prejuízos fiscais é a Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 15 que regulamentou os procedimentos para utilização de créditos decorrentes de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para quitação antecipada de débitos parcelados.

CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS EM IRPJ/CSLL DE PAT

O programa de alimentação do trabalhador (PAT) tem como fim à melhoria das condições nutricionais e qualidade de vida do trabalhador. Para isso há incentivos, como os comentados no RIR/99:
Art. 581.  A pessoa jurídica poderá deduzir, do imposto devido, valor equivalente à aplicação da alíquota do imposto sobre a soma das despesas de custeio realizadas, no período de apuração, em programas de alimentação do trabalhador, nos termos desta Seção (Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976, art. 1º).
Parágrafo único.  As despesas de custeio admitidas na base de cálculo do incentivo são aquelas que vierem a constituir o custo direto e exclusivo do serviço de alimentação, podendo ser considerados, além da matéria-prima, mão-de-obra, encargos decorrentes de salários, asseio e os gastos de energia diretamente relacionados ao preparo e à distribuição das refeições.
Art. 582.  A dedução está limitada a quatro por cento do imposto devido em cada período de apuração, podendo o eventual excesso ser transferido para dedução nos dois anos-calendário subseqüentes
Comentários: Para a apuração, será necessário verificar se a empresa possui o incentivo do PAT e se foi devidamente reduzido do imposto a pagar. Após, revisado os recolhimentos e localizados os créditos deverá ser feita a retificação da DIPJ e a atualização dos valores pela Taxa SELIC.

CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS EM IRPJ/CSLL DAS PERDAS DE CRÉDITOS COM CLIENTES INCOBRÁVEIS

As perdas no recebimento de créditos sempre foi um assunto controverso na legislação tributária brasileira, pois até o ano-calendário de 1996, o artigo 43 da Lei nº 8.981/1995 admitia que a “provisão para créditos de liquidação duvidosa” fosse lançada diretamente em conta de resultado, como despesa operacional, sendo dedutível o montante provisionado para fins de apuração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), desde que observados certos limites e condições previstos na legislação da época.
Porém, desde o ano-calendário de 1997, com a publicação da Lei nº 9.430/1996 (Artigo 14), restou revogado referido dispositivo legal. Desde então, essa provisão deixou de ser dedutível para fins fiscais, sendo substituída pelo Regime de dedução direta de perdas ocorridas no recebimento de créditos decorrentes das atividades da pessoa jurídica, a chamada “perdas no recebimento de créditos” (créditos não liquidados), que poderão ser deduzidas como despesas, para fins de determinação do Lucro Real e da Base de Cálculo (BC) da CSLL.
 
Art. 43. Poderão ser registradas, como custo ou despesa operacional, as importâncias necessárias à formação de provisão para créditos de liquidação duvidosa.
Art. 14. A partir do ano-calendário de 1997, ficam revogadas as normas previstas no art. 43 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, com as alterações da Lei nº 9.065, de 20 de junho de 1995, bem como a autorização para a constituição de provisão nos termos dos artigos citados, contida no inciso I do art. 13 da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995.

  • 1º A pessoa jurídica que, no balanço de 31 de dezembro de 1996, optar pelos critérios de dedução de perdas de que tratam os arts. 9º a 12 deverá, nesse mesmo balanço, reverter os saldos das provisões para créditos de liquidação duvidosa, constituídas na forma do art. 43 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, com as alterações da Lei nº 9.065, de 20 de junho de 1995.

Assim, de acordo com a legislação tributária atual, poderão ser registrados como perda os créditos (limites e condições atuais para dedutibilidade):

  1. em relação aos quais tenha havido a declaração de insolvência do devedor, em sentença emanada do Poder Judiciário;
  2. sem garantia, de valor:
    1. até R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por operação, vencidos há mais de 6 (seis) meses, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento;
    2. acima de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) até R$ 30.000,00 (trinta mil reais), por operação, vencidos há mais de 1 (um) ano, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento, porém, mantida a cobrança administrativa;
  • superior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais), vencidos há mais de 1 (um) ano, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento;
  1. com garantia, vencidos há mais de 2 (dois) anos, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento ou o arresto das garantias;
  2. contra devedor declarado falido ou pessoa jurídica declarada concordatária (1), relativamente à parcela que exceder o valor que esta tenha se comprometido a pagar.

CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS EM PIS/COFINS DE ABERTURA DE ESTOQUE

Muitas empresas mudaram de regime tributário nos últimos anos por diversos fatores tais como aumento de lucratividade, carga tributária, complexidade na apuração etc.. Nesse cenário muitas empresas deixaram de observar que quando optantes pelo lucro real e sujeitas a apuração não cumulativa do PIS e COFINS, a mesma terá direito ao aproveitamento do crédito presumido calculado sobre o estoque de abertura, devidamente comprovado, na data da mudança do regime de tributação adotado para fins do imposto de renda

CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS EM PIS/COFINS DE ENERGIA ELÉTRICA

Segundo a previsão do artigo 3º, inciso III, da Lei nº 10.833/2003, e artigo 3º, inciso IX, da Lei nº 10.637/2002, do valor a pagar, a pessoa jurídica poderá descontar créditos referentes aos custos incorridos no mês relativos à energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor, consumida no seu estabelecimento. O critério adotado é diferente do critério adotado para apropriação de créditos quanto o imposto é o ICMS.

CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS EM PIS/COFINS DE ARRENDAMENTO MERCANTIL

O arrendamento mercantil também conhecido como leasing financeiro é um ótimo ponto de recuperação de créditos tributários, muitas empresas não observam mais podemos aproveitar-se dos créditos referentes a aquisições de qualquer tipo de bem através do Arrendamento Mercantil.
De acordo com a NBCT 10.2, um arrendamento mercantil é classificado como financeiro se ele transferir substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade; por outro lado, é operacional se ele não transferir substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade. Nesse sentido, no caso em que o arrendamento mercantil for classificado como financeiro, os bens arrendados devem ser ativados pelo arrendatário (adquirente), na forma prevista na Resolução CFC nº 1.141/2008
Abaixo temos a base legal conforme a LEI 10.865 :
Art. 31. É vedado, a partir do último dia do terceiro mês subseqüente ao da publicação desta Lei, o desconto de créditos apurados na forma do inciso III do § 1o do art. 3o das Leis nos 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e 10.833, de 29 de dezembro de 2003, relativos à depreciação ou amortização de bens e direitos de ativos imobilizados adquiridos até 30 de abril de 2004.

  • 3oÉ também vedado, a partir da data a que se refere o caput, o crédito relativo a aluguel e contraprestação de arrendamento mercantil de bens que já tenham integrado o patrimônio da pessoa jurídica.

Como contratar uma empresa de Consultoria tributária?

Contratar uma empresa idônea que faça um serviço de consultoria tributária é a parte mais importante do processo para o empresário, nos últimos anos temos observado uma séria de picaretas com soluções milagrosas e sabemos que tais soluções não passam de mentiras. A melhor forma de contratação é saber mais sobre a marca, expertise dos sócios e os trabalhos já feito pela empresa de consultoria tributária.
Se você percebe que o processo de consultoria tributária pode agregar a sua empresa, mas gostaria de trocar uma idéia sobre como fazê-lo, pode entrar em contato com a gente através da nossa página de consultoria.
Fonte: http://www.leandromarkus.com.br/consultoria-tributaria/recuperacao-de-creditos-tributarios/
 
 

Empresas buscam recuperar créditos tributários

Londrina – Cada vez mais as médias e grandes empresas estão buscando assessoria para tentar recuperar créditos junto ao Fisco. Dá trabalho, pode demorar, mas, dependendo do caso, vale a pena investir numa revisão tributária. Se chegar à conclusão de que pagou mais impostos do que precisava, é possível rever parte do dinheiro pelas vias administrativa ou judicial.
Daniela Lopes Marcellino, sócia da De Biasi Consultoria Tributária, de São Paulo, conta que, recentemente, um de seus grandes clientes teve R$ 5 milhões devolvidos em conta corrente pela Receita Federal. Ela ressalta que a legislação brasileira é complicada e muitas vezes não fica claro para o contribuinte como deve ser feito o recolhimento de impostos.
“Temos conseguido recuperar crédito principalmente de PIS/Cofins”, afirma. Segundo ela, o empresário brasileiro é “conservador” e, na hora de pagar o imposto, só desconta os créditos dos principais insumos. “É possível ter uma visão mais abrangente, com segurança”, defende.
Ela não quis dar exemplos, mas há tributaristas que defendem o desconto – na hora do recolhimento do PIS/Cofins – de créditos do imposto já pago até em serviços de propaganda. Despesas com frete, com alimentação de funcionários e comissões de venda são outros exemplos que podem gerar crédito, de modo que o empresário pague menos ao Fisco. E quem já pagou pode tentar recuperar.
Daniela diz que muitas empresas têm medo de buscar a recuperação de crédito. “Existe uma resistência de empresários e gestores acreditando que o simples fato de fazer o pedido desses créditos vai despertar um interesse da Receita Federal e atrair a fiscalização. Isso é mito, não acontece”, assegura.
Segundo ela, com a automatização crescente da Receita, não será um questionamento administrativo ou judicial que vai atrair a atenção dos auditores. “O Fisco hoje tem condições de fiscalizar todos, a qualquer momento, sem ter que visitar a empresa.”
Antes de oficializar o pedido de recuperação de crédito, ela destaca que é preciso fazer uma ampla revisão tributária, que envolve cruzamento de vários dados e consulta a jurisprudências. Depois disso, a empresa deve apresentar à Receita o Pedido Eletrônico de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação – PER/DCOMP.
A consultora explica que não há prazo para o órgão analisar a solicitação. “Pode demorar até 50 anos”, afirma. Neste caso, ela aconselha o empresário a ingressar com ação judicial para obrigar a Receita a fazer a análise imediata do caso.
As empresas também podem tentar recuperar crédito nas receitas estaduais.
Contador em Londrina, Jonathas Oliveira busca a devolução de R$ 600 mil para um cliente. “Durante três anos, a empresa recolheu ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) com alíquota de 18%, mas havia um benefício que permitia o recolhimento com 12%”, conta.
Ele afirma que empresas de qualquer porte podem e devem buscar a recuperação de crédito. Na via administrativa, não há custos e, portanto, vale a pena independentemente do valor a ser questionado. “Agora, se a empresa precisa contratar um advogado para ir à Justiça, tem de avaliar o custo/benefício.”
O presidente do Sindicato dos Contabilistas de Londrina e Região (Sincolon), Geraldo Sapateiro, afirma que é muito comum a busca de recuperação de crédito também na Previdência Social. “A empresa descobre que fez um recolhimento maior. Vai lá, abre um processo e recebe o dinheiro de volta ou fica com crédito para compensar depois”, destaca.

Encargos sociais: O que são eles e como afetam o seu negócio?

Um dos fatores mais importantes em qualquer empresa, diz respeito às finanças: pagamento de despesas, tributos e encargos sociais. Conseguir manter o negócio financeiramente estável é uma das premissas para se alcançar o sucesso.
Você já percebeu que gerir a própria empresa é uma tarefa que exige muito mais do que espírito empreendedor. O empresário precisa saber lidar com diversos fatores, buscando sempre adquirir conhecimentos em áreas distintas.
Essa parte burocrática do negócio parece ser mais complexa do que realmente é. Isso porque, grande parte dos empreendedores possuem boas ideias, são criativos, determinados, mas possuem pouco conhecimento em gestão.
Para lhe ajudar nisso, hoje vamos falar sobre algo que tira o sono de muitos empresários: os encargos sociais. Você sabe o que são? Quer entender um pouco mais sobre a importância e de como eles afetam o seu negócio? Então, continue lendo o post!

O que são encargos sociais?

Se você possui um negócio, seja ele de pequeno ou grande porte, e possui contratos de trabalho ativos, esse é um conceito que você deve conhecer melhor.
Ter um funcionário envolve muito mais do que apenas o pagamento do salário. Uma contratação, de acordo com as regras impostas em lei, gera encargos sociais e trabalhistas que devem ser pagos mensalmente pelo empresário.
Assim sendo, encargos sociais são direitos concedidos ao trabalhador por lei (são obrigatórios) incidentes sobre sua folha de pagamento. Consiste em valores pagos pelo empregador com o objetivo de custear programas e projetos em prol do empregado.

Quais os tipos de encargos sociais?

Conforme dissemos, estamos falando de custos indiretos obtidos com a contratação de um trabalhador.
Sendo assim, os encargos sociais não são pagos diretamente ao funcionário, posto que essas taxas e contribuições financiam políticas públicas a seu favor, diferentemente dos encargos trabalhistas que são pagos diretamente ao empregado.
Vejamos agora quais os tipos de encargos sociais existentes em nosso sistema jurídico:

INSS (Instituto Nacional do Seguro Social)

O empregador tem o dever de recolher, além da contribuição descontada do trabalhador, a suacontribuição previdenciária para o INSS.
A contribuição de responsabilidade do empresário é calculada sobre o total da folha de pagamento mensal, correspondente a 20% do valor pago aos seus funcionários. Essa alíquota pode variar em alguns casos, como no caso de instituições financeiras.
Os valores pagos servem para que a Previdência Social possa proteger o trabalhador em caso de doença, acidente, morte e prisão (no caso dos dependentes), invalidez, gravidez, dando cobertura também em caso de desemprego involuntário (custeia o famoso Seguro Desemprego).

FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço)

Você provavelmente já ouviu falar do FGTS. Trata-se de um fundo, uma espécie de poupança forçada, financiada pelo empregador em benefício do funcionário. Nesse caso, o valor corresponde a 8% da remuneração paga ao empregado, podendo ser 2% em caso de contrato de aprendizagem.
Em caso de demissão sem justa causa, o empregador ainda arca com uma multa no valor de 40% de todo a quantia que foi depositada por ele durante o contrato de trabalho.
O FGTS foi um direito trabalhista conquistado com muita luta pelo trabalhador e tem a função de servir de segurança em situações imprevistas, como a demissão sem justa causa, doenças graves e até mesmo para adquirir a casa própria.

PIS (Programa de Integração Social) / PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público)

O PIS é pago pelo empregador e o PASEP pelo Estado, têm como finalidade custear os gastos com o desempregado, além do Abono Anual e participação nos lucros da empresa.
A alíquota é de 1% sobre o total da folha de pagamento com funcionários, ou seja, de todos os valores pagos a trabalhadores de qualquer natureza.
O Abono é bastante conhecido, sendo pago ao trabalhador que recebe até 2 salários mínimos de empresa contribuinte do programa. O repasse geralmente ocorre no mês de seu aniversário.

Salário Educação

Os recursos arrecadados a título de salário educação são destinados a valorização do magistério e a investimentos em desenvolvimento e manutenção da educação elementar (ensino fundamental).
O valor equivale a 2,5% do salário de contribuição da empresa, recolhido mensalmente junto com as demais contribuições sociais.

Sistema S

O Sistema S é composto por Senar, Senac, Sesc, Sescoop, Sesi, Senai, Sest, Senat, Sebrae, DPC, Incra e Fundo Aeroviário.
Parece confuso, mas tal contribuição financia essas instituições, responsáveis por oferecerem escolas profissionalizantes, centros de tecnologia e laboratórios que auxiliam na formação e qualificação de trabalhadores em todo o país.
É importante ressaltar que empresas optantes pelo Simples Nacional possuem uma maneira diferenciada para pagamento de diversos tributos e dos encargos sociais. Portanto, as alíquotas informadas não se aplicam a elas.

Como os encargos sociais afetam meu negócio?

Você percebeu que existem muitos encargos sociais sobre responsabilidade do empresário. Todos eles possuem um papel importante para a proteção e desenvolvimento do trabalho em nosso país.
Mas, como isso pode afetar a minha empresa?
A resposta é simples: se você não souber se planejar adequadamente e não fizer um balanço financeiro correto, não conseguirá arcar com tais encargos o que pode colocar a sua empresa em uma difícil situação.
Atualmente, os encargos sociais e trabalhistas consomem cerca de 35% da folha de pagamento de uma empresa. Daí a importância de conhecê-los e saber quantificá-los adequadamente.
Ao estar ciente do custo real de um empregado, você é capaz de avaliar a necessidade de contratação, bem como o valor fixo da mão de obra.
Assim, você consegue se programar financeiramente, evitando que sua empresa enfrente problemas nesse sentido, pois, como já dissemos, esses encargos são de natureza obrigatória.
Você percebeu que uma empresa deve estar muito atenta aos custos com encargos sociais para conseguir se manter no mercado.
Não ter condições de arcar com esses valores, levará o seu negócio ao colapso. Portanto, não deixe de realizar os cálculos e ter um planejamento financeiro sólido e realista.
 
Fonte: saiadolugar.com.br
 

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5 novas práticas de marketing que você deveria adotar agora no Itaim Paulista

Segundo pesquisa da consultoria Russell Reynolds, nunca se demitiu tantas lideranças de marketing como agora: 48% dos maiores varejistas nos EUA demitiram seus líderes de marketing nos últimos 12 meses. No Brasil, ainda que não existam estatísticas oficiais, o resultado não é muito diferente.
O motivo: a falta de prática de gestores no desenvolvimento de atividades e ações com os públicos-alvo, associada a avalanche de oportunidades de tornar todas as rotinas críveis de analises empíricas e, a partir dela, traçar planos para otimizar a performance da marca e seus produtos/serviços.
Com os avanços no macroambiente tecnológico, poucas áreas em uma empresa sofreram mais impacto no seu dia a dia e expectativa de influência sobre o negócio que o marketing. Mas o que está mudando exatamente? Quem está fazendo e por onde posso começar a me preparar para este novo ciclo?
5-ferramentas-de-marketing
Para isso listamos 5 práticas de marketing, comunicação e relacionamento com o mercado que, com pouco ou nenhum custo, você pode começar a estruturar a partir de agora:
Inteligência de Mercado: O tema não é exatamente novo – surgiu nos anos 90 junto com o trade marketing e a perspectiva de entender o ambiente de concorrência para traçar ações. Mas a quantidade de informações vindas da internet aliada a dados internos e externos pede que toda empresa hoje tenha um plano de marketing baseado na filosofia de Inteligência de Mercado: compreender macro e microambiente, a proposta de marca (branding) para depois visualizar estratégia e táticas. Exemplo: as perdas de vendas em volume e incremento do segmento de cervejas artesanais fez com que a AmBev entrasse comprando concorrentes como Colorado e Walls.
Big Data: Pode parecer algo presente somente no dia a dia de grandes empresas, mas engana-se: hoje, existem empresas que vendem seus dados (como operadoras de cartões) de fora estruturada para que você visualize sua performance frente ao seu setor e região que atua, gerando insumos fundamentais para o desenvolvimento de ações. Exemplo: a Cielo já disponibiliza uma plataforma que permite que qualquer PME possa acessar os dados médios de tíquete, parcelamento e receita média dos seus pares, gerando uma revolução àqueles que conseguem interpretar os dados para fortalecer suas ações de marketing, comunicação e relacionamento.
Inbound Marketing: Provavelmente você ouvirá muito sobre este termo num futuro próximo. Resultado direto da integração digital entre marketing e vendas, o inbound é uma metodologia que consiste no desenvolvimento inteligente de conteúdo de forma a criar “gatilhos” para que as pessoas cada vez mais conheçam seus produtos e depois haja a conversão em vendas. Já difundido em startups, trata-se de uma filosofia que deveria aproximar-se da economia real. Exemplo: uma montadora de automóveis poderia desenvolver toda uma estratégia de conquistar e rentabilizar clientes através de vídeos, e-books e postagens não dedicadas à venda de carros, mas a sua manutenção, dicas de mobilidade urbana e bem-estar, atraindo novos consumidores sutilmente ao seu funil de vendas.
Outbound Marketing: Se o inbound é o desenvolvimento online do mix de marketing e vendas, o outbound estrutura toda esta simbiose entre as áreas no contexto offline. Poucas são as empresas que se dedicam a estruturar a área de vendas de forma a valorizar a alta performance, com inteligência no mapeamento de mercado, dividindo prospecção de formatação de propostas e criando roteiros claros de aceleração dos resultados: Exemplo: a We Do Logos teve aumento de 140% nas vendas a partir do momento que desenvolveu uma rota de relacionamento com potenciais clientes (leads) gerados a partir de conteúdo prioritário sobre PMEs (estratégia inbound).
Growth Hacking: O profissional que será responsável sobre a estruturação de todo o planejamento entre o ambiente online e o offline, bem como a disciplina que será alvo de estudo e aproximação é o growth hacking – termo desenvolvido por um dos líderes do DropBox por focar exatamente em quebrar os canais tradicionais e maximizá-los para gerar o crescimento vertiginoso da ferramenta.
Como toda prática nova, a bibliografia ainda é pouco incipiente – há alguns livros em inglês sobre o tema que você pode recorrer na Amazon. Em português uma referência é “Manual Prático das novas Ferramentas Comerciais”, escrito por uma compilação de profissionais em 2015. Vale exercitar, no entanto, a busca por textos sobre o tema no Brasil e no exterior, há uma vasta videografia de aulas e palestras sobre o tema no Brasil (como as resultantes do RD Summit 2015 ou da ONG Endeavor) ou no exterior (SXSW, Kauffman Foundation ou do coletivo Growth Hackers). O importante é colocar tudo isso em prática o quanto antes!
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João Gabriel Chebante é fundador da Chebante Brand Strategy. Formado em Administração com Ênfase em Marketing na ESPM, com especialização em Modelagem de Negócios pela mesma faculdade e Gestão de Marcas (branding) pela FGV. Possui onze anos de experiência em marketing, atuando em inteligência de mercado e gestão de marcas como profissional e como consultor de empresas.
 
 
Fonte: http://www.jornaldoempreendedor.com.br/
 

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Contabilidade no Itaim Paulista

 

Multiplique seu dinheiro: 5 dicas para achar os melhores investimentos no Itaim Paulista

Se o seu objetivo é cuidar bem das suas finanças e trazer o melhor rendimento para o seu dinheiro, deixá-lo parado não pode estar em seus planos!
Investir o que você tem guardado é a maneira mais inteligente de lidar com essas economias e caminhar em busca do sucesso financeiro.
Contudo, na hora de escolher como aplicar o capital, muitas vezes podemos nos confundir e acabar optando pela solução mais conhecida, para evitar maiores preocupações. Entretanto, muitas vezes essa não é a melhor alternativa.
O ideal é acompanhar a sua situação financeira de perto, tomando sempre decisões embasadas.
Se você quer encontrar os melhores investimentos, preparamos 5 dicas essenciais para te ajudar a fazer seu dinheiro trabalhar por você!

1) Reavalie suas escolhas

É comum ficarmos acomodados com a nossa situação financeira e não tiramos um tempo para rever nossas estratégias. Mas, para que o seu dinheiro sempre esteja aplicado da melhor maneira, isso é essencial.
A conjuntura econômica influencia diretamente muitas modalidades de aplicação.
Uma vez que está em constante mudança, essa influência também muda, e um investimento promissor pode passar a ser uma fria para o seu bolso.
Um exemplo atual é o da poupança, a aplicação mais popular do Brasil. Com a alta da inflação, ao colocar o seu dinheiro em caderneta você estaria perdendo, ao invés de ganhar.
Por que insistir em desvalorizar o seu dinheiro, enquanto você poderia estar realizando lucros maiores?
Uma vez que o rendimento poupança é diretamente influenciado pela taxa de inflação, essa alta ocasionou impactos muito negativos em se tratando dos lucros do investimento.
Portanto, mantenha as suas escolhas financeiras sempre atualizadas, para ficar de olho se elas realmente estão sendo a melhor alternativa.

2) Estude o Mercado Financeiro

Um passo importante na hora de escolher o melhor investimento para você é conhecer todos os produtos que o mercado financeiro oferece. São tantas opções que muitas vezes nós nos atemos a apenas as mais populares, mas nem sempre isso é o melhor a se fazer.
Lembra do caso da poupança? Hoje ela é o investimento mais popular do Brasil e nem por isso oferece boa rentabilidade ao poupador.
Você já pensou em trilhar novos caminhos e aprender a como investir na bolsa de valores?
O mercado de ações é uma alternativa interessante pois oferece inúmeros produtos, para os mais diferentes perfis de investidores. Dessa forma, você consegue, inclusive, diversificar os seus investimentos em um só lugar!
Além da bolsa, existem muitas outras modalidades de investimento que você pode escolher. Cada uma delas tem suas peculiaridades, prós e contras, e por isso é importante conhecê-las a fundo antes de tomar uma decisão.

3) Defina o seu perfil investidor

Não existe um investimento correto e outro errado. Existe o investimento mais adequado para você! E isso pode ser determinado de acordo com o seu perfil de investidor.
Antes de escolher o destino do seu capital você precisa entender o que você espera quando aplicar esse dinheiro e quais são os seus objetivos, para ter renda extra ou acumular capital para investir em imóveis, por exemplo.
Pense se você tem um perfil mais arrojado, disposto a arriscar, ou se tem um perfil conservador, que quer fazer investimentos de menor risco.
Depois, reflita se você quer resultados mais imediatos, ou se pretende deixar seu montante investido por um tempo considerável.
Isso influenciará o tipo de produto que você irá escolher para aplicar, já que cada um deles poderá se adequar melhor de acordo com suas expectativas.

4) Compare as modalidades de investimento

Agora que você já conhece os diversos produtos financeiros que estão disponíveis e sabe o seu perfil de investidor, é hora de comparar.
Determine os fatores que são prioridade para você na hora de investir e trace um paralelo entre as suas opções para entender qual atenderá melhor às suas expectativas.
Mapeamos alguns aspectos importantes na hora de escolher onde investir:

Rentabilidade

A possibilidade de lucro com o investimento é o que nos mobiliza a aplicar dinheiro, certo? Portanto, você tem que identificar qual é a modalidade que irá te oferecer boa rentabilidade, além de se adequar a outras exigências delimitadas.
No mercado há muitas opções que oferecem ótimas margens de rentabilidade, como negociar ações de empresas, comprar papéis do tesouro direto, ou até mesmo aplicar na oscilação de preço do dólar.

Liquidez

Aqui você tem que definir se precisa de grande flexibilidade em sua aplicação. Você quer poder retirar o seu capital a qualquer momento ou não tem problemas em aguardar prazos maiores para ter acesso ao montante investido?
Quando conseguir a resposta para tais questionamentos você irá entender se precisa de produtos com alta liquidez ou se isso não é sua prioridade.

Segurança

É muito comum encontrar pessoas com medo de investir dinheiro por estarem inseguras quanto à segurança. Inclusive, é por esse motivo que grande parte da população acaba optando por aplicar o dinheiro na poupança, considerada um investimento bastante seguro.
Contudo, o mesmo órgão que segura o montante investido na poupança também oferece essa facilidade para outros tipos de aplicação.
A vantagem é que além de seguros, esses investimentos oferecem rentabilidades melhores que a poupança.
Dessa forma, o maior benefício da aplicação na poupança não é exclusivo da modalidade, podendo ser encontrado em muitas outras.
Essa garantia é dada pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), e se aplica em investimentos de até R$250 mil por CPF e instituição financeira. Entre as aplicações asseguradas pelo órgão, temos:

  • LCI (Letras de Crédito Imobiliário)
  • LCA (Letras de Crédito do Agronegócio)
  • CDB (Certificado de Depósito Bancário)

5) Faça contato com profissionais

Entrar em contato com profissionais da área financeira pode ser uma estratégia que irá impulsionar o seu sucesso! Eles serão capazes de te aconselhar, para que você tenha maior segurança de suas escolhas.
Muitas vezes confiamos em pessoas que não entendem verdadeiramente do assunto. Apostar em transações questionáveis pode colocar tudo a perder! Por isso, é de extrema importância procurar profissionais de confiança, com certificação e boa reputação no mercado.
Percebeu como é sempre importante estudar todas as possibilidades para conseguir realizar os melhores lucros? Dessa forma você será capaz de identificar as oportunidades que realmente valem a pena para você!
Autoria: Ana Cláudia Inez, graduada em Relações Públicas, mestre em Processos Comunicacionais e estudiosa do mercado de ações. Integrante da equipe Toro Radar, é responsável pela comunicação e relacionamento da empresa com parceiros em todo o país.
Fonte: saiadolugar.com.br

Hosanas Contabilidade

Contabilidade no Itaim Paulista

Como saber se a minha empresa está ganhando ou perdendo dinheiro?


Você tem ideia se o seu negócio dá lucro ou só rende prejuízo? Veja como organizar as contas para acabar de vez com a dúvida:

Costumo dizer que empreender é um “ato de heroísmo”, pois requer o enfrentamento de desafios cotidianos. Não basta ter uma ideia inovadora e buscar todas as possibilidades para colocá-la em prática. Ao iniciar as atividades, surge o desafio de mantê-lo sustentável, bem como avaliar se o investimento tem atendido o retorno financeiro esperado.
Eis outro desafio: ter domínio sobre a gestão financeira para saber se estamos ganhando ou perdendo dinheiro. Sugiro, então, que o empreendedor tenha em mente quatro ações primordiais: organizar, disciplinar, criar e equilibrar.

Organizar

Na gestão financeira de uma empresa, organizar é fundamental para manter o controle. É essencial saber o dinheiro que entra e o que sai. Pequenas ações e simples ferramentas podem ser úteis para que isso ocorra.
Não necessariamente o empreendedor deve investir em softwares avançados para isso. Uma simples planilha de Excel, alimentada no cotidiano, pode se mostrar uma “santa ajuda”, para saber se a empresa está no azul ou no vermelho.
Ainda sobre organizar, o fluxo de caixa é o controle de entradas e saídas de dinheiro em determinado período de tempo. Todas as movimentações como receitas, despesas, contas a pagar, contas a receber, empréstimos e outros investimentos devem ser explicitados na organização desse fluxo.

Disciplinar

Dessa forma é necessário se disciplinar para atualizá-lo. Sugiro que essa atualização seja diária, pois dessa forma você manterá domínio e controle sobre os registros financeiros do seu negócio.
A disciplina permite analisar em qual momento o empreendedor pode tomar a decisão de investir ou não em atitudes voltadas à melhoria da saúde financeira do seu negócio, pois tem total domínio sobre receitas e despesas.

Criar

Cria-se, portanto, um fluxo de informações precisas para a gestão. Portanto:
a)      Crie a disciplina de controlar o fluxo de caixa, independentemente do seu tipo de negócio. Esse controle pode ser diário, semanal, quinzenal ou mensal. Determine isso como tarefa cotidiana de gestão financeira para não perder o controle sobre os registros.
b)      Crie categorias de receitas e despesas, diferenciando-as inclusive nas planilhas de controle. Uma ideia simples é utilizar cores para cada categoria, para fácil identificação na contabilização do fluxo de caixa.
c)      Crie identificações de movimentações financeiras por período, pois dessa forma é possível saber quais os períodos de cada receita e despesa e suas eventuais previsões de pagamentos e recebimentos.
d)      Crie registros de contas a pagar com as despesas operacionais, para assim consolidar o saldo do seu caixa, provisionando o saldo futuro, inclusive com as expectativas de investimentos.
e)      Crie  registros de contas receber, categorizando-os por tipo de serviço ou produto resultante da venda ou pela forma de pagamento (à vista ou à prazo), assim você tem a previsão do dinheiro que entrará no caixa.

Equilibrar

E por fim, empreendedor, equilibrar as receitas e despesas é o caminho para ter o retorno financeiro esperado para seu negócio. Talvez esse seja o seu maior desafio para manter a sustentabilidade e o equilíbrio entre suas ações.
Arnaldo Vhieira é coordenador do curso de gestão financeira do Complexo Educacional  FMU.
Fonte: exame.abril.com.br

Hosanas Contabilidade

Nome de empresa: Faça a escolha certa!

Começar a empreender através da abertura de um negócio é algo que envolve algumas etapas iniciais. Dentre essas etapas, uma das mais importantes e também considerada decisiva é escolher um bom nome de empresa.
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É um momento crucial, pois uma boa escolha do nome do negócio pode representar o começo do fortalecimento da sua marca em busca do sucesso.
Por outro lado, uma má escolha pode fazer com que a empresa siga pelo caminho contrário, dificultando seu progresso.
Além disso, levando em consideração que no Brasil, o número de empresas existentes já passou da casa dos milhões já faz um bom tempo, bons empreendedores se questionam: “Como escolher um bom nome para a empresa e que a diferencie de todas as outras?”
Já deu para sentir que escolher o nome da empresa não é uma tarefa simples. Há vários questionamentos comuns entre vários empreendedores que estão nessa etapa do negócio e também várias escolhas que devem ser feitas por eles.
Por esse motivo, iremos fornecer informações de como conduzir esse processo de maneira segura e promissora. Confira!

O que é naming?

Vamos começar apresentando um conceito que pode dar suporte nessa etapa: o naming.Resumidamente, naming é o processo de criação do nome de uma empresa, serviço ou produto.
O processo de naming envolve desde o estudo, a pesquisa, até o planejamento do nome, sempre buscando fazer com que chegue o mais perto possível do posicionamento desejado pela empresa.
Um nome bem planejado é capaz de conquistar clientes de forma rápida e consistente, além de fortalecer a marca de uma maneira mais natural, por isso que utilizar a técnica do naming é importante.

A importância de planejar a escolha do nome

De que adianta a empresa oferecer um produto ou serviço de qualidade se o seu nome não facilita o encontro de futuros clientes aos seus serviços? Ou então, ele não ajuda no entendimento do ela faz?
Pensando de forma mais completa, para qualquer negócio, um bom nome é capaz de transmitir sua visão, seu objetivo e a sua ideia de forma que fique clara para o consumidor o porquê da existência daquela empresa.
Por esse motivo, dar toda uma atenção especial para a criação do nome pode fazer a diferença para a empresa, pois o seu processo de planejamento pode aumentar as possibilidades de sucesso, resultando no nome ideal para o negócio.
Esse planejamento pode envolver desde estudos que envolvam a escrita e pronúncia do nome, até a análise da concorrência e opiniões de futuros compradores.
Lembrando que o principal objetivo desse planejamento, é encontrar o melhor posicionamento possível para o nome da empresa levando todos os aspectos que influenciam essa decisão em consideração.

Como escolher o nome de maneira correta

Agora que você já sabe que dar atenção para essa etapa é importante, chegou a hora de ajudarmos a colocar a mão na massa.
Mas antes de você, pensar em como fazer isso, para facilitar todo esse processo vamos esclarecer possíveis utilidades que um nome pode ter para uma empresa:

  • Mostrar que ela tem um diferencial em relação aos concorrentes;
  • Identificar qual é o produto ou serviço que está sendo vendido;
  • Chamar a atenção dos consumidores e criar uma identificação com eles;
  • Fortalecer a marca do negócio;
  • Ajudar na própria divulgação do produto que está sendo vendido;
  • Vender cada vez mais;
  • Expandir possibilidades de parcerias com bons canais de vendas.

Visto que já tem uma ideia do que o nome pode representar para o seu negócio, vamos fornecer algumas dicas para ajudar a amadurecer essa ideia.

Tenha seu objetivo bem claro

O real motivo para que as pessoas criem uma empresa é resolver um problema ou aproveitar uma oportunidade.
Ou seja, o objetivo nada mais é do que entregar valor solucionando uma dessas questões, e para estar à frente dos concorrentes no seu mercado, é preciso que esse valor seja um diferencial.
Então, isso pode ser uma das coisas que serão refletidos no nome da empresa, mas também em toda a sua identidade visual e na mensagem que quer transmitir ao mundo.
Não se esqueça também, que o nome deverá representar algo adequado ao que se pretende vender, para lhe ajudar nesse processo.

De preferência para nomes curtos e fáceis

Uma das estratégias para que o nome da empresa seja fácil de ser memorizado e também falado, é elaborar um nome curto.
A verdade é que nomes curtos são mais fáceis de entrarem na cabeça do consumidor, visto que ele não precisará fazer muito esforço para lembrá-lo.
Porém não adianta nada se mesmo sendo curto, o nome é considerado difícil de pronunciar. Então fique atento a esse detalhe também.

Se diferencie e pense no futuro

Assim como foi citado no início do post, o Brasil já chegou na casa dos milhões de empresas já faz um tempo, então para que você possa se destacar em relação a todas elas e, principalmente, das que são suas concorrentes, tente encontrar no nome algo que o torne diferente das demais.
Essa diferenciação pode ocorrer de diversas maneiras, seja ressaltando algo que seja uma característica do seu público ou segmento, ou então fortalecer a linha de produtos que você vai disponibilizar, ou até mesmo apresentando a inovação por trás do negócio.
Não se esqueça também de pensar no futuro, caso haja uma possibilidade de expansão para fora do Brasil, o nome se adequaria a isso?

Peça a opinião de seus futuros clientes

Sempre quando se fala em validação de ideias de negócios, principalmente em estágios iniciais em que há apenas um protótipo do produto que está sendo testado, recomenda procurar o público-alvo e pedir sua opinião.
Com o nome deve ser feito da mesma maneira. Então, procure quem consumiria seu produto e peçafeedbacks sobre possíveis nomes que os agradaria e qual deles faria com que a associação da proposta de valor com a empresa seria mais fácil e evidente.

Verifique se o nome está disponível

Após definir o nome, faça a verificação mais importante de todas: consulte se o nome está liberado para registro.
No Brasil, recomenda-se procurar o INPI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual) que é o órgão oficial que controla o registro de marcas e patentes.
Além disso, é possível consultar nosso Guia de como patentear uma marca
Não se esqueça também da internet! Não há dúvidas de que estar presente na web é importante, então verifique se o nome para o site da empresa está disponível para você adquiri-lo o quanto antes.
Você pode realizar essa consulta através do site do registro.br.

Criando o nome da empresa

Tendo em vista que agora você já tem informações suficientes para criar o nome da sua empresa, vamos lhe ajudar com um passo a passo simples desse processo.
Basta levar em consideração essas informações nas 3 etapas que iremos apresentar abaixo:

1 – Pesquisa e coleta de informações

Nessa etapa você deverá listar tudo que pode afetar o sucesso da empresa, desde o seu público-alvo, seus diferenciais, seus objetivos, mercado que vai atuar, produtos e serviços que vai vender.
Essa primeira etapa vai ajudá-lo com as primeiras ideias de nomes para o negócio.

2 – Faça um brainstorming

Com os insumos da etapa anterior em mãos, peça ajuda para a sua equipe e faça um brainstormingde ideias para levantar possíveis nomes. Lembre-se que a ideia do brainstorming é reunir a maior quantidade de nomes.
Lembre-se também que nessa fase não deve haver julgamentos em relação às ideias que irão surgir. E por fim, tente entender como possíveis ideias se encaixam entre si para chegar no nome final da empresa que será escolhido.

3 – Faça um checklist final

Após definir o nome, faça um checklist final para conferir se atendem às dicas que fornecemos no tópico: “Como escolher o nome de maneira correta”.
Tendo todos os requisitos cumpridos, basta colocar a empresa no ar e correr para o sucesso!
Fonte: saiadolugar.com.br

12 lições para empreender e liderar com sucesso

Alguém que se aventure na estrada dos negócios precisa aprender o grande valor da liderança.
Este artigo é pra você que atua no mercado ou deseja atuar solitariamente, saiba que é possível empreender perfeitamente e em equipe.
Neste post você receberá importantes lições para ser um empreendedor líder e alcançar resultados satisfatórios em seu empreendimento.
Ao final será disponibilizado uma série de dicas que lhe serviram de guia pelo caminho da liderança no empreendedorismo.
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Lição 01: O que diz Guy Kawasaki

Guy Kawasaki, fala no seu livro “The Art of the Start” que inovadores isolados é um mito da história, sempre homens como Thomas Edson e Steve Jobs foram amparados e suportados por equipes.
Por mais profissional e experiente que você seja procure um “soulmates” usando uma expressão do sr. Guy, que quer dizer, a sua outra metade nos negócios.
Para crescer é preciso parcerias, networking, aliar-se com alguém que contribua para o desenvolvimento do seu empreendimento e aqui surge a necessidade da liderança.

Lição 02: Para alcançar resultados você sofrerá em silêncio

De todas as atividades que uma pessoa de negócios precisa desenvolver sem dúvida a formação de uma equipe é mais desafiadora.
É preciso lidar com questões tais como: delegar funções, cobrar resultados, motivar, apoiar os colaboradores em suas atividades e entregar recompensas e em alguns casos demitir.
A liderança sofre em silêncio e toma suas decisões com o único objetivo, alcançar os resultados.

Lição 03: Tenha pessoas competentes em sua equipe

Nos últimos anos as escolas de administração tem adotado um discurso mais paternalista com os colaboradores dando a entender que os mesmos precisam ter uma vida social confortável para aí então produzirem melhor.
Não se pretende contrariar os livros, mas o empreendedor é aquele que se privou de pegar as maças do único pé disponível que é o mercado, para se dedicar na construção de um instrumento que lhe proporcionará colher muito mais maças amanhã.
Portanto ele tem seu capital, seu tempo e sua energia empregada ali, arriscando tudo em nome do resultado e precisa está cercado de pessoas também igualmente competentes.

Lição 04: Retenha talentos como Mr. Selfridge

O drama da vida de Harry Gordon Selfridge em Londres muito bem retratado no seriado Mr Selfridge é a realidade em menor ou maior grau daquele homem ou mulher que adentra o universo empresarial.
Ao encontrar Agnes Towler uma colaboradora com grande potencial Selfridge se interessa pelo bem estar da mesma, deixando claro que contava com as habilidades dela para o sucesso do seu empreendimento.
É preciso ter desenvoltura na capitação de recursos financeiros, humanos, material e principalmente reter talentos, pois o empreendedor não faz tudo sozinho.

Lição 05: Não fuja dos conflitos

Ao observar as literaturas das escolas de negócios nota-se por meio das pesquisas que os conflitos são resultados de choques de personalidades.
Então você que está disposto a se tornar um empreendedor de vez precisa aceitar que conflitos serão uma constante na caminhada.
Embora seja sabido que nem todos os conflitos são negativos, no mundo moderno a criatividade e inovação são o combustível para o crescimento de uma organização, e às vezes o ambiente de conflitos funcionais traz a tona novas ideias e oxigena seu escritório, fábrica e incubadora com outras possibilidades.

Lição 06: Motive

A motivação é você dar um ânimo a pessoa, o motivar contem os estragos que porventura possa acontecer na trajetória da busca pelo resultado.
Nem sempre a motivação está no dinheiro, mas na expectativa que amanhã será melhor do que hoje ou a esperança do pódio como no futebol.

Lição 07: Aprenda a administrar conflitos e motivações

Todos precisam de motivação, veja o técnico de futebol, quantos conflitos é preciso administrar dentro de um vestiário, aqueles jogadores recebem altos salários, são xingados pela torcida muitas vezes, são controlados por regras que muitas vezes são subjetivas ao juiz e principalmente, são pressionados para alcançar o alvo, o gol.
Na qualidade de técnico de futebol o indivíduo se vê preso numa série de dilemas, pois a sua responsabilidade é oferecer o resultado positivo, vitória.
Mas por mais pressionados que estejam não há pressão maior do que sobre o gerente de futebol que precisa ter uma boa estratégia e trabalhar em cima de um planejamento consistente para entregar o título ao clube.
A medida que sobe a hierarquia a quantidade de variáveis que podem conduzir ao erro aumentam e claro os conflitos multiplicam, por isso a motivação precisa ser maior do que os conflitos.

Lição 08: O líder precisa estar motivado

A qualidade de sua liderança é resultado da sua motivação, se o que você faz hoje é simplesmente pelo dinheiro ou por necessidade me desculpe, mas você não está motivado.
Liderar e motivar são palavras que se equivalem no sentido funcional.
Motivar é se colocar numa posição de liderança e oferecer algo a equipe pelo o que lutar.

Lição 09: Um toque pessoal

Muitas vezes pela manhã eu colocava músicas, assistia vídeos e lia frases que me traziam ânimo para encarar os desafios do dia.
Tinha que às vezes me encontrar com um cliente, um fornecedor ou com algum colaborador e não poderia fazê-lo sem motivação, pois certamente os resultados seriam desastrosos.
Ser empreendedor é ter um equilíbrio na mente não basta ser bom naquilo que faz é preciso ser visionário, no sentido Dolabela e Dornelas de dizer, e principalmente ser resiliente diante de tamanha pressão.

Lição 10: Planejar e liderar funcionam juntos

No livro “The Art of the Start” o autor não se detém muito na questão da liderança ele se preocupa mais em estabelecer um processo empreendedor eficaz, mas neste texto fica claro que o empreendedor precisa ser líder.
E nesse quesito ainda muito se pode aprender com biografias, palestras e compartilhando experiências com outros empreendedores e profissionais.

Lição 11: A cultura da empresa é reflexo do líder

O relacionamento numa organização é resultado de um clima organizacional e o clima reflete a cultura daquela empresa e a cultura começa com o empreendedor.
Se o empreendedor trabalha com valores de liderança como delegar, confiar, transparência e dedicação é fato que todos vão trabalhar nesta linha. E aquele que não se adaptar a este ritmo ficará para trás.

Lição 12: Da teoria para a prática

Didaticamente podemos entender o conceito de ser um empreendedor líder, mas na prática quando você entra num escritório, numa oficina de startups ou numa loja a realidade é bem diferente.
O empreendedor precisa romper com o aparente, ele vê além das pessoas e produtos, ele enxerga a dinâmica do mercado em seu sentido vivo.
Ele não contempla compradores ou usuários ele visualiza soluções sendo trafegadas de um lado a outro. Procure ser prático em suas ações e decisões, lembre-se, você busca resultados.

Dicas para ser um bom empreendedor líder

E finalmente, segue abaixo algumas dicas para compreender melhor a relação entre empreendedorismo e liderança.
Não são chavões, mas são princípios de liderança e empreendedorismo que podem contribuir significativamente para a sua carreira:

  • Faça o colaborador se sentir parte da meta emocionalmente e no bolso também;
  • Não crie metas inalcançáveis;
  • Não seja ganancioso, mas tenha ambição;
  • Crie uma atmosfera positiva, mas não paternalista;
  • Seja acessível;
  • Mostre ao colaborador sutilmente que você o está vendo;
  • Seja claro ao colaborador sobre o que você quer dele;
  • Seja paciente com o sócio, mostrando onde a opinião dele está falhando, se de fato estiver;
  • Não tenha vergonha ou medo de rever uma estratégia;
  • Mostre como fazer uma operação fazendo;
  • Seja o primeiro a chegar e o último a sair;
  • Seja humilde;
  • Resolva o problema;
  • Não tenha partido;
  • Seja exemplo;
  • Não perturbe, dê feedbacks;
  • Não maltrate, seja direto e claro;
  • Não xingue, não dê apelidos, grave nomes;
  • Saiba falar não;
  • Convença, não ameace;

Finalmente, o mundo dos negócios é movimentar e combinar recursos com o objetivo de auferir ganhos e lucros, nunca esqueça que de todos os recursos o principal é as pessoas por meio do qual você alcança seus resultados.
Empreender não está desconectado do ato de liderar, mas ambos estão entrelaçados.
Texto produzido por Daniel Júnior (Co-criador da plataforma de divulgação gratuita wbs3.com)
Fonte: saiadolugar.com.br

Hosanas Contabilidade

Quer abrir um negócio no Itaim Paulista neste ano? Veja o que já dá para fazer

O começo do ano não é apenas para curtir o fim das férias e pagar impostos. Veja o que você pode fazer para concretizar o sonho da empresa própria.

contabilidade

Para a maioria das pessoas, janeiro é mês de aproveitar as férias e de colocar os impostos em dia. Porém, para quem pretende ser um empreendedor, este mês também pode ser usado para começar a pôr em prática o sonho do negócio próprio.

 Ter essa atitude pró-ativa é essencial para qualquer um que segue uma carreira empreendedora. “Especialmente nesse momento de crise pelo qual estamos passando, não dá para esperar as oportunidades caírem no colo. Quem opta pelo empreendedorismo tem que procurar algo diferente por conta própria”, afirma Adriano Campos, consultor do Sebrae/SP.

Isso é ainda mais importante caso você aposte em um negócio sazonal. “Se for um negócio de verão ou estiver localizado no litoral – como a venda de sorvetes ou de biquínis, por exemplo -, aproveite para faturar nessa época. Deixe suas férias para depois”, aconselha João Bonomo, coordenador do Núclero Acadêmico de Vocação Empreendedora do Ibmec/MG.
Quer começar desde já a pensar no seu futuro negócio? Veja, a seguir, o que já dá para fazer para concretizar esse sonho:

1. Trace metas e objetivos claros

Fazer promessas durante o ano-novo já é tradição. Porém, se você quer mesmo ter um negócio em 2016, é bom traçar metas empresariais que, de fato, serão cumpridas. “Sem objetivos, a gente não sabe se está caminhando na direção correta ou não. Por isso, estabeleça planos, desde que eles possam ser atingidos. Caso contrário, você se desmotiva no meio do caminho”, recomenda Campos.

2. Desenvolva melhor sua ideia

Você até já pode ter uma ideia de negócio, mas pode tirar esse começo do ano para refiná-la. Campos recomenda, por exemplo, ter bem delineado qual o problema exato que essa ideia irá resolver para os potenciais clientes; depois, é hora de testar esse modelo de negócios com um protótipo.

3. Pesquise o mercado em que você irá atuar

Se você já tem uma ideia de negócio, pode tirar o começo do ano para descobrir exatamente a dimensão do mercado do que seu negócio irá participar. “Busque informações sobre o potencial do setor, o comportamento do seu público-alvo, que soluções ele procura hoje e quanto ele paga por esses serviços”, exemplifica Campos. Veja como fazer isso.

4. Procure pontos comerciais

Outra atitude que pode ser tomada neste começo de ano é a procura de um ponto comercial para sua empresa. Isso porque vários contratos de aluguel terminam ou estão perto de terminar nestes primeiros meses, diz Campos.
Não poupe esforços na hora de selecionar o melhor local para abrir seu negócio – e fuja de erros comuns. “Dependendo do segmento, o ponto comercial pode fazer toda a diferença. Aproveite esse tempo para procurar com cuidado.”

5. Fortaleça seus contatos

Mesmo que você trabalhe sozinho, será preciso falar com possíveis fornecedores, por exemplo. Por isso, tirar esse começo do ano para reforçar seus contatos pode ser uma boa ideia. Campos recomenda que, além de formar parcerias comerciais, o empreendedor também procure um mentor que o ajude a refletir sobre sua empresa (saiba por que o networking é tão importante assim).

6. Recrute

O início do ano é uma ótima época para contratar funcionários para seu negócio. “Esse é um período em que muitas pessoas estão buscando uma vida nova, então aproveite para trazer pessoas capacitadas para seu empreendimento”, recomenda Campos.
Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/quer-abrir-um-negocio-neste-ano-veja-o-que-ja-da-para-fazer/

Hosanas Contabilidade

Contabilidade no Itaim Paulista

Grandes investidores: ensinamentos de quem alcançou o sucesso

Ter alguém para se inspirar pode dar aquele gás que faltava para corrermos atrás dos nossos sonhos. Por isso mesmo, quem quer empreender e ter um bom modelo de negócio no Itaim Paulista muitas vezes se espelha em pessoas bem-sucedidas.
Quem nunca imaginou como é viver com uma conta bilionária no banco? Contudo, muitas vezes esquecemos que, para ganhar a fama e a fortuna de hoje, muitas pessoas traçaram um caminho de luta e algumas decepções.
Exemplo disso são os grandes investidores. Quem conseguiu enriquecer no Mercado de Ações com certeza deve servir de exemplo para muitos iniciantes neste universo.
O Mercado Financeiro não é simples e quem consegue entendê-lo tem muita sabedoria para compartilhar por aí.
Foram as experiências boas, como lucrar milhões em apenas uma transação, e também as ruins, como perder seis dígitos após um ato por impulso, que ajudaram essas pessoas a conquistar o sucesso que têm atualmente.
Mais do que apenas invejar a riqueza alheia, que tal aprender com quem chegou lá? Veja agora ensinamentos de investidores de sucesso para começar a seguir já!

Benjamin Graham: motivos são tão importantes quanto objetivos

Graham foi um professor aclamado da Universidade de Columbia. Parte de sua fama surgiu por causa de seus ensinamentos sobre a análise fundamentalista, uma forma de avaliar onde investir dinheiro a partir das perspectivas de longo prazo das empresas.
Muitas pessoas que hoje iniciam no mundo dos investimentos seguem lições de Graham. Isso porque, apesar de ter nascido em Londres no fim do século XIX, seus estudos ainda são bastante atuais.
Quer aprender com ele? Saiba que estar certo não é suficiente. Você precisa estar certo pelos motivos corretos. Afinal, de nada adianta estar convicto do que faz se seus motivos não estão alinhados com seus objetivos.
A convicção, inclusive, está bastante presente em suas lições. Para ele, é preciso ter paciência e disciplina para se manter firme em suas convicções, especialmente quando o mercado insiste que você está errado.
Assumir uma posição e se manter fiel a ela parece simples na prática, mas quando o mundo segue por outro caminho, podemos começar a duvidar de nós mesmos. Ouça a voz da sabedoria!

Warren Buffett: fuja do lugar comum

Benjamin Graham foi professor de Buffett e chegou a ser considerado por seu pupilo um dos homens mais importantes de sua vida.
O apelido, “oráculo de Omaha”, não surgiu à toa. Aos 86 anos, Warren Buffett permanece há quase duas décadas entre os primeiros colocados na lista de mais ricos do mundo.
A frente de sua empresa, a Berkshire Hathaway, ele publica anualmente cartas em que dá dicas valiosas a seus leitores. Em uma delas, Buffett escreveu que não se pode ficar obcecado pelo sobe e desce do mercado.
O que realmente importa para ele é estar focado no jogo e não no placar.
Outra lição que podemos aprender com ele é em relação aos riscos. Em suas palavras, “o risco vem de não saber o que você está fazendo”.
A falta de compreensão sobre como agir também ganhou destaque quando ele afirmou que é melhor não investir em um negócio que você não entende.
Ele também indica remar contra a maré: “A hora de se interessar por ações é quando ninguém mais está interessado.
Você não pode comprar o que é popular e achar que está agindo de maneira correta em relação a seus investimentos”.

George Soros: erros também são aprendizado

Quando se fala em investidor de sucesso, outro nome que surge espontaneamente é George Soros. Sua fortuna chega a mais de 20 bilhões de dólares!
Entre suas maiores proezas no Mercado Financeiro, está o lucro de 1 bilhão de dólares conquistado em 1992 ao investir contra a libra esterlina.
Ele é um dos fundadores do Quantum Fund, um dos maiores e mais lucrativos fundos de hedge existentes. Além do sucesso nos investimentos, Soros também se deu bem na literatura. Aos 80 anos, ele é autor de quase uma dezena de livros sobre o Mercado Financeiro.
Soros não crê que é possível se divertir investindo bem. “Se investir é entretenimento e se você está se divertindo, provavelmente você não está ganhando dinheiro”. Segundo ele, o bom investimento, infelizmente, é chato.
E ele não tem medo de reconhecer suas fraquezas. Soros já admitiu que acaba se deixando tomar pela euforia e também pelo desespero. Mas ressaltou que só deu a volta por cima porque reconheceu seus próprios erros.
É importante não só reconhecer, como também corrigir as falhas. “Uma vez que nós entendemos que os seres humanos são imperfeitos, não há vergonha em estar errado, mas sim em falhar por não conseguir corrigir nossos erros”. Ou seja, Soros é adepto do ditado que diz: errar é humano.

Jim Rogers: tenha fé em si mesmo

O fundo criado com a parceria entre Rogers e Soros é considerado um dos mais rentáveis da história. Para se ter uma ideia, em dez anos esse fundo chegou a avançar 4.200%!
A sociedade com Soros foi tão frutífera que Jim Rogers conquistou o que muitos sonham: aposentar-se aos 40 anos. Um verdadeiro entusiasta do mercado asiático, ele atualmente mora em Cingapura e atua como um observador profissional do mercado.
Rogers realmente acredita que o oriente é o futuro dos negócios, tanto é que uma de suas sugestões é que todo mundo nascido a partir de 2003 deve aprender a falar mandarim.
Ele também aconselha a todos traçar seu próprio caminho. Rogers já confessou que, no início da carreira, se deixou levar pela opinião dos outros e se deu mal.
“Com o tempo, vi que quando eu discordava dos outros, eu estava certo. Então, passei a seguir minha intuição e deixar os outros para lá”, disse.
Ele também escreveu diversos livros sobre economia e investimentos. Um deles, “A Gift to My Children: A Father’s Lessons for Life and Investing”, traz um ensinamento interessante para quem não é muito fã de mudanças.
Um trecho da obra diz que aqueles que não conseguem se ajustar às mudanças, vão ser varridos por elas. Aqueles que aceitarem as mudanças e reagirem de acordo, vão se beneficiar com elas. Flexibilidade é o segredo do sucesso!

Jorge Paulo Lemman: sonhar não custa nada

Claro que esta lista não iria terminar antes de ter ao menos um brasileiro por aqui.
Jorge Paulo Lemman é um nome forte em terras tupiniquins e também internacionalmente. Tanto é que ele foi chamado de “conquistador da América” pela revista Forbes.
Entre suas conquistas está a criação da Ambev e investimentos em diversas empresas do ramo alimentício no país, como Heinz, Burguer King e Lacta.
Contudo, sua mais nova área de investimento é a tecnologia. Este ano, ele investiu no Snapchat, rede social com valor de mercado superior a US$ 20 bilhões.
Uma máxima dele para inspirar as pessoas é sonhar longe. Para ele, ter um sonho grande dá o mesmo trabalho de ter um sonho pequeno. Então, por que não querer ir além?
Lemman também dá muito valor ao empreendedorismo, já que, segundo ele, os empreendedores vão salvar o Brasil. “Peço que eles não desanimem na primeira dificuldade, peço que eles continuem”, completa o pensamento.
As dificuldades são um dos principais motivos para muita gente desistir antes de alcançar um objetivo. Ele deixa claro que nada acontece em linha reta, já que sempre vão haver altos e baixos.
O importante, para Lemman, é constantemente aprender com as dificuldades e sempre ver nelas uma oportunidade.
Exemplos de sucesso existem vários por aí, tanto de grandes investidores quanto de pequenos empresários. Sabe o que todos eles têm em comum? A humildade de aprender com os próprios erros e a disciplina para prosperar em meio à adversidade.
O Mercado Financeiro foi palco do sucesso dos investidores citados e pode ser o seu também. Sabe o melhor? A Bolsa de Valores é o melhor investimento do ano. Ainda dá tempo de aproveitar e mudar de vida!
Agora é um excelente momento para empreender e investir. É hora de colocar a mão na massa e tirar seus sonhos do papel!
Autoria: Ana Cláudia Inez, graduada em Relações Públicas, mestre em Processos Comunicacionais e estudiosa do mercado de ações. Integrante da equipe Toro Radar, é responsável pela comunicação e relacionamento da empresa com parceiros em todo o país.
Fonte: saiadolugar.com.br

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